Moraes agradece Lula após retirada de sanções dos EUA: ‘Verdade prevaleceu’

Foto: Ricardo Stuckert/PR
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), agradeceu o empenho do presidente Lula (PT) pela retirada da lista dos sancionados pela Lei Global Magnitsky e classificou o dia de hoje como “vitória do Judiciário brasileiro”.
“Queria agradecer o empenho, em meu nome e no nome da minha esposa, do presidente Lula. A verdade venceu hoje”, disse Moraes, presente no lançamento do canal SBT News, na tarde de ontem. “O presidente se recorda que, logo em julho e começo de agosto, quando o Supremo se reuniu na presidência para tratar das sanções contra o Poder Judiciário brasileiro, eu pedi ao presidente que não ingressasse com nenhuma ação e não tomasse nenhuma medida contra isso.”
Brasil chega ao final de 2025 “dando exemplo de democracia e força institucional”, enfatizou Moraes. “O presidente Lula, desde o primeiro momento, disse que o país não iria admitir qualquer invasão na soberania brasileira. Mas, mais do que tudo isso, a vitória da democracia.”
Com a decisão dos EUA, caem todas as restrições financeiras e territoriais ao ministro ligadas à Magnitsky. As sanções o impediam de transitar ou possuir propriedades em território norte-americano ou fazer negócios em dólar ou com entidades dos Estados Unidos.
Ministro disse que retirada das sanções é uma “vitória do Judiciário brasileiro” e da soberania nacional. Segundo ele, o Judiciário “não se vergou” a ameaças e coações.
Acabam também as punições semelhantes aplicadas contra a mulher de Moraes, a advogada Viviane Barci de Moraes. Também acabam as punições ao Lex Instituto de Estudos Jurídicos Ltda., ligado à família do ministro.
Moraes era alvo da medida desde de 30 de julho. O governo Donald Trump o acusava de ser um violador dos direitos humanos por sua atuação como relator no processo da trama golpista que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a mais de 27 anos de prisão e por suas decisões de retirada do ar de conteúdos de usuários baseados nos EUA de redes sociais norte-americanas.
fonte: uol



