Morre idosa norte-americana que teria sofrido abuso sexual em Goiânia

Nanci Ellen Wendel, de 71 anos, voltou ao CAIS Vila Nova reclamando de dores no abdômen e na perna direita. Ela morreu após sofrer três paradas cardiorrespiratórias, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.
A idosa norte-americana que teria sido estruprada e agredida em Goiânia morreu nesta quarta-feira (26), segundo a Secretaria municipal de Saúde de Goiânia. Nanci Ellen Wendel, de 71 anos, estava no CAIS Vila Nova e não resistiu após sofrer três paradas cardiorrespiratórias. A morte aconteceu onze dias depois do primeiro atendimento médico.
De acordo com a Secretaria, Nanci retornou para a unidade de saúde na última segunda-feira (24), queixando-se de dores intensas no abdômen e na perna direita, que haviam começado cerca de três horas antes do seu embarque de volta para os Estados Unidos.
A secretaria ressaltou que, no dia 15 de novembro, quando Nanci foi atendida no CAIS, ela apresentava lesões indicativas de abuso sexual. Depois de passar por exames, ela foi levada para avaliação no Hospital Estadual da Mulher Dr. Jurandir do Nascimento (Hemu) e transferida para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) no dia seguinte.
O Hugol informou que a idosa foi atendida no dia 16 e submetida a exames, mas não informou quais. “Após avaliação da equipe médica, ela foi submetida a tratamento clínico especializado, sem indicação de intervenção cirúrgica”, disse o hospital, acrescentando que ela recebeu alta no mesmo dia
Já o Hemu disse que a norte-americana esteve duas vezes na unidade: a primeira, quando foi atendida na emergência, e a segunda, após uma busca ativa feita pelo hospital. Depois dessa busca, um funcionário do hotel onde ela estava hospedada a acompanhou até o Hemu, onde foram feitos exames laboratoriais. Os médicos solicitaram exame de imagem, mas, segundo o hospital, a norte-americana se recusou a fazer e foi embora.
Em nota, a Secretaria municipal de Saúde de Goiânia lamentou a morte da paciente e disse que o atendimento à idosa seguiu todos os protocolos assistenciais, com monitorização contínua e comunicação permanente com a embaixada dos Estados Unidos.
Fonte: g1


