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Morte de Jô Soares deixa um vazio nos brasileiros

A sexta-feira amanheceu triste para brasileiros de todos os cantos acostumados a rir com Jô Soares.

Jô que atuava, escrevia, apresentava, entrevistava. De alguém que não pode ser classificado numa caixinha só, mas, num esforço para resumir quem ele foi, talvez a gente possa dizer: um comunicador como poucos. Alguém que tinha o talento de se conectar com as pessoas, fazer parte das nossas vidas, colocar palavras na nossa boca.

Ao longo de mais de seis décadas de trabalho no cinema, na televisão e na literatura, Jô Soares trabalhou incessantemente. Como entrevistador, por exemplo, realizou exatas 14.138 entrevistas ao longo de 28 anos de exibição, tanto no SBT (Jô Soares Onze e Meia) e na Globo (Programa do Jô).

Jô morreu aos 84 anos de idade na madrugada desta sexta-feira em São Paulo. Ele estava internado desde o dia 28 de julho no hospital Sírio-Libanês. A causa da morte não foi informada.

O velório do corpo aconteceu na tarde do mesmo dia na Funeral Home, local especializado localizado no bairro da Bela Vista, e foi fechado para familiares e amigos próximos – estiveram presentes os atores Juca de Oliveira e Dan Stulbach, os apresentadores Serginho Groisman e Thiago Leifert, a atriz Mika Lins, a cantora Zélia Duncan, e os jornalistas Natuza Nery e Matinas Suzuki Jr., que trabalhou diretamente na pesquisa e na escrita dos dois volumes autobiográficos de Jô Soares.

O corpo de Jô sera cremado em Mauá, cidade que fica localizada cerca de 30 Km de de São Paulo, não haverá cerimônia de sepultamento o processo será conduzido pela ex-mulher Flavia Soares.

juo

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