Caso não avance as negociaçoes salarial dos motoristas do transporte coletivo da região metropolitana de Goiânia com os sindicatos continuar na estaca zero como está no momento, a greve pode acontecer nos próximos dias.
O Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo da Região Metropolitana de Goiânia (Sindicoletivo) e Sindicato das Empresas do Transporte Coletivo da Região Metropolitana de Goiânia (SET) voltam a se reunir na próxima semana em mais uma rodada de conversas.
“A negociação está acontecendo desde o ano passado e não temos avanços”, diz Sérgio Reis, presidente do Sindicato do Intermunicipal dos Trabalhadores no Transporte Coletivo Urbano de Goiânia e Região Metropolitana. Segundo ele, as empresas já tiveram reajustes de mais de 70%, depois da pandemia. “Mais, nós trabalhadores, tivemos menos de 10%”, reclama. Para ele, é provável que haja greve, caso as empresas não apresentem uma boa proposta nos próximos dias.
Os motoristas rejeitam de pronto a proposta das empresas mas topam analisar a proposta do procurador que faz a intermediação das negociações. O assunto será deliberado na Assembleia dos trabalhadores. As empresas também vão analisá-la.
Outra reunião ocorrerá na próxima sexta-feira (23/06). Se não houver acordo, a próxima etapa poderá ser pela deflagração de uma paralisação.
