Polícia

Mulher acusada de enterrar filho recém-nascido vivo deu versões diferentes á Polícia Civil

A mulher acusada de enterrar vivo o filho recém-nascido, em 2009, deu versões diferentes à Polícia Civil de Rio Verde, na época em que foi investigada. De acordo com o delegado Adelson Candeo, em um dos interrogatórios a mulher chegou a dizer que nem sabia que estava grávida.

A mulher foi denunciada à Justiça por crime de infanticídio. Ela respondia em liberdade, enquanto aguardava julgamento, mas, por motivos não informados, foi presa na última sexta-feira, em Rio Verde. Não localizou os advogados dela para pedir um posicionamento sobre a prisão e como está sendo embasada a defesa no processo judicial.

O delegado explica que, muito provavelmente, a acusada descumpriu alguma das condições exigidas para que ela ficasse livre da prisão e, por isso, o Ministério Público de Goiás (MP-GO) solicitou que ela voltasse a ser presa.

Como ainda não há condenação contra a mulher, segundo o Tribunal de Justiça de Goiás, o g1 questionou o MPGO sobre situação atual do processo, mas não obteve retorno até a última atualização da reportagem.

Atualmente, a mulher está no presídio de Serranópolis.

Na época da investigação, em outro depoimento, a mulher admitiu que sabia que estava grávida e que, ao dar a luz, limpou o filho, que estava sujo de sangue, e percebeu que ele não apresentava reações e nem respirava. Por isso, decidiu enterrá-lo.

“Depois de ter enterrado, ela passou mal e foi levada para o hospital. Chegando no hospital, o médico percebeu que tinha alguma coisa de errado, viu que ela tinha acabado de dar à luz e perguntou para ela onde estava o bebê. Ela se recusou, a princípio, a dizer, mas depois acabou falando onde estava”, relembra o delegado.

A polícia localizou o bebê enterrado no quintal da casa da mulher, já morto. A perícia feita no corpo do recém-nascido, que era um menino, apontou que ele nasceu com vida e que antes da mulher enterrá-lo, jogou a própria placenta em um vaso sanitário.

A mulher foi indiciada por homicídio qualificado, pois a polícia considerou que ela agiu com frieza e sabia o que estava fazendo. Mas o MPGO decidiu denunciá-la por crime de infanticídio, que ocorre quando a mulher dá à luz e mata o filho em seguida por influência do estado mental do pós parto.

Fonte: g1

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