Dia da Internacional da Mulher

Mulheres que iluminam Goiás: a força feminina na reconstrução da rede elétrica

Engenheiras e eletricistas goianas transformam o futuro do setor elétrico e colocam em prática o plano de recuperação da rede de distribuição do estado

Competência e dedicação. Dois pontos que se destacam entre os trabalhadores que atuam na reconstrução da rede elétrica do estado. Na semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, a Equatorial Goiás mostra que esses dois atributos estão refletidos na força feminina no processo de transformação do setor elétrico no estado. Dados recentes mostram que as mulheres representam apenas 21% dos profissionais de engenharia elétrica no Brasil, segundo o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA). Em Goiás, a presença feminina no setor aumenta a cada dia e iniciativas como a Escola de Eletricistas do Grupo Equatorial, por exemplo, têm ampliado a participação das mulheres na área.

No mundo da eletricidade desde pequena, Ideusa Rosa, 40 anos, mãe de dois filhos e atuando em campo na capital goiana, decidiu investir na carreira após 5 anos de maternidade. Por meio do curso oferecido pela concessionária no ano passado, em parceria com o Senai, ela foi contratada no início de janeiro e, hoje, atende entre 8 e 10 clientes por dia na região metropolitana de Goiânia. “Muitos homens e mulheres me parabenizam por ver uma mulher atuando nessa área. Isso mostra que estamos quebrando barreiras e inspirando outras a seguir seus sonhos”, diz Ideusa.

Além do curso de curta duração, Ideusa é estudante do técnico de eletrotécnica e atua na instalação de novos medidores, religações e atendimento a emergências na Equatorial. Para ela, o trabalho que realiza transforma vidas. “Energia é essencial para a humanidade. Sem ela, não conseguimos trabalhar, estudar ou mesmo sobreviver. É gratificante saber que meu trabalho impacta diretamente a vida das pessoas”, afirma.

Nilvaana Viana


Mudando padrões

Compartilhando de sentimento semelhante, a supervisora do Centro de Operações da Equatorial Goiás (COI), Nilvaana Viana vai além e constata uma mudança significativa nos padrões da profissão na área nos últimos anos. Ela gerencia turnos dos trabalhadores, acompanha o trabalho dos operadores em campo e acredita que estar nessa posição é um desafio, mas também uma conquista importante para o setor elétrico, que historicamente é predominantemente masculino. “Vejo que, ao longo da minha trajetória, já fui bastante questionada, mas hoje percebo a melhoria neste cenário desde que entrei na concessionária há alguns anos e o quanto tem sido importante na integração de mulheres nesse meio, mas ainda temos muito no que evoluir como sociedade. No entanto, também tive muitas experiências positivas, com colegas e líderes que apoiam a diversidade e reconhecem o valor do nosso trabalho”, destaca a supervisora.

Ela pontua que isso foi e tem sido uma parte essencial para o seu crescimento profissional e pessoal. Nilvaana acredita também que cada vez mais a empresa entende a importância da equidade de gêneros e está feliz em fazer parte desse movimento.  “Meu objetivo hoje é continuar crescendo na área e quem sabe um dia conseguir inspirar mais mulheres a ingressarem também no setor elétrico”, visiona a supervisora.

Cássia Helena

Liderança

No comando da Regional Metropolitana da Equatorial Goiás está Cássia Helena, gerente de serviços técnicos comerciais. Com 42 anos, mãe de dois filhos e há mais de uma década no setor elétrico, Cássia compartilha os desafios e conquistas de ser uma mulher em um ambiente fortemente masculino. “Estar nessa função é muito desafiador, porque o ramo da eletricidade não é um lugar onde a gente vê muitas mulheres atuando. Mas hoje me sinto reconhecida e valorizada como profissional”, destaca a gerente.

Cássia comanda uma equipe de 92 pessoas, a maioria homens, e orgulha-se de ter uma líder e uma eletricista em seu time. “Nós mulheres temos um diferencial: o carinho e o tato que aplicamos no trabalho. Cuido da minha equipe como cuido da minha família”, ressalta. Ela também enfatiza o apoio da empresa e de seus colegas. “Tenho a sorte de ser chefiada por um superintendente que reconhece meu potencial e de trabalhar com uma equipe que me respeita e valoriza”, completa.

Desafios e conquistas

A trajetória de Cássia, Nilvaana e Ideusa reflete a realidade de muitas mulheres no setor elétrico. Segundo a Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), as mulheres representam apenas 32% da força de trabalho global em energias renováveis, um percentual que inclui o Brasil. Em Goiás, a Equatorial Goiás tem tratado com responsabilidade a promoção da equidade de gênero, com programas de capacitação que incentivam a participação feminina.

Izabella Fernandes

Outro exemplo de destaque dentro da companhia é o da engenheira eletricista Izabella Fernandes, analista de Serviços Técnicos e Comerciais (STC) na Equatorial Goiás. Com sete anos de experiência no setor, Izabella escolheu estar mais próxima da operação com a chegada do Grupo Equatorial em Goiás. “Fui uma das primeiras mulheres a atuar na regional Anápolis. No início, confesso que me assustei um pouco, mas, com o tempo, vi mais mulheres ocupando esse espaço, o que trouxe mais conforto”, relata.

Izabella atua no monitoramento e gerenciamento de indicadores de desempenho e ainda, analisa ocorrências para aumentar ainda mais a eficiência das equipes em campo. “Nunca sofri discriminação por ser mulher. Pelo contrário, sempre fui tratada com respeito”, destaca. Hoje, ela se sente valorizada e orgulhosa de contribuir para a evolução do setor.

Para as profissionais, a energia elétrica vai além da luz que ilumina as casas. “Cada fio, cada lâmpada, representa um passo para a evolução humana. Quando há uma emergência, como em hospitais, sabemos que nossa atuação é vital”, reflete Ideusa. Já Cássia destaca o papel da liderança feminina na transformação do setor. “Nós mulheres arrasamos! Estamos aqui por competência e dedicação, e vamos conquistar muito mais”, afirma. Izabella complementa que busca evolução constante e quer contribuir para que mais mulheres se sintam motivadas a ingressar e crescer nesse segmento.

Fonte: Assessoria de Imprensa Grupo Equatorial

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