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Novo presidente do Congresso dos EUA, Mike Johnson apresenta resolução em apoio a Israel

O recem eleito presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Mike Johnson, apresentou uma resolução de apoio a Israel em sua primeira ação como líder da Casa nesta quarta-feira (25), após um vácuo de liderança de três semanas que deixou a Câmara, controlada pelos republicanos, incapaz de responder à crise do Oriente Médio.

“O primeiro projeto de lei que trarei a este plenário daqui a pouco será em apoio ao nosso querido amigo Israel, e estamos atrasados em relação a isso”, disse Johnson ao aceitar o cargo de presidente da Câmara.

A Câmara aprovou a resolução por 412 votos a 10, refletindo o forte apoio tradicional do Congresso ao Estado judeu. A medida não vinculativa reafirma o compromisso dos EUA com Israel e pede ao Hamas que cesse imediatamente os ataques e liberte todos os reféns.

A Câmara estava sem presidente desde 3 de outubro, quando oito republicanos se juntaram aos democratas para destituir Kevin McCarthy — a primeira vez que um presidente da Casa foi removido do cargo. Johnson, um conservador social com pouca experiência em liderança, foi eleito presidente nesta quarta-feira.

A Câmara liderada por Johnson deve em breve abordar uma medida que teria força de lei. O presidente democrata, Joe Biden, pediu ao Congresso na semana passada que aprovasse um pacote de financiamento de US$ 106 bilhões, incluindo bilhões de dólares em assistência para a Ucrânia, Taiwan e segurança de fronteiras, além de US$ 14,3 bilhões para Israel.

A elevação de Johnson ao cargo turvou as perspectivas para essa ampla solicitação de financiamento. Como muitos outros republicanos aliados próximos ao ex-presidente Donald Trump, o novo presidente da Câmara tem sido um oponente da ajuda à Ucrânia.

Um relatório da campanha conservadora “Republicanos pela Ucrânia” deu a Johnson uma nota “F muito ruim” com base em seus votos anteriores contra a assistência a Kiev em sua luta contra a Rússia.

No Oriente Médio, a guerra estourou, em 7 de outubro, com um ataque a Israel por militantes palestinos do Hamas, que mataram 1.400 pessoas e fizeram outras 200 reféns. Os ataques de retaliação israelenses mataram mais de 6.500 pessoas em Gaza, segundo o Ministério da Saúde, governado pelo Hamas.

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