Ossada achada em cisterna é da segunda adolescente que ajudante de pedreiro confessou ter matado, diz polícia
dentificação foi feita por meio de exame de DNA. Reidimar Silva foi preso após confessar o assassinato de Luana Marcelo, em Goiânia, e na prisão confessou o assassinato de Thaís Lara.
A ossada encontrada numa cisterna no Setor Madre Germana II, em Goiânia, é da segunda adolescente que o ajudante de pedreiro Reidimar Silva confessou ter matado. A Polícia Civil infomou na quinta-feira (19) que o laudo pericial de DNA concluiu que os ossos são de Thaís Lara da Silva, de 13 anos, que estava desaparecida desde 2019.
Reidimar Silva foi preso em 29 de novembro de 2022, após a menina Luana Marcelo Alves, de 12 anos, desaparecer no mesmo bairro. Nesse caso, a polícia econtrou o corpo enterrado no quintal de Reidimar e ele confessou o assassinato.
Como havia semelhanças entre os dois desaparecimentos, o caso da Thaís Lara foi reaberto. Já na prisão, Reidimar confessou o assassinato dela e disse que o corpo estava na cisterna de uma casa onde morou. A ossada foi achada na quarta-feira (11) passada.
Em novembro do ano passado, Luana Marcelo desapareceu ao sair para ir comprar pão numa padaria perto de casa. Nesse caso, a Polícia Civil encontrou o corpo da menina.
Como havia semelhanças entre os dois desaparecimentos, a corporação reabriu a investigação do caso Thaís Lara. Na cadeia, Reidimar confessou o assassinato dela.
Caso Luana Marcelo
Luana Marcelo Alves tinha 12 anos. Ela saiu para ir numa padaria perto de casa, no dia 27 de novembro, e não voltou para casa, no setor Madre Germana II, em Goiânia. O corpo dela foi encontrado três dias depois, no quintal da casa de Reidimar Silva Santos, que confessou ter a matado.
Vídeos de câmeras de segurança mostram quando a garota passa por uma rua e, depois, volta com uma sacola na mão.
Segundo a polícia, o suspeito confessou que convenceu a menina de entrar no carro dele dizendo que devia dinheiro para a mãe dela e que passaria a quantia. Reidimar confessou aos policiais que matou Luana por enforcamento.
Ainda segundo a polícia, Reidimar levou Luana para a casa dele, onde tentou estuprá-la. A polícia informou que chegou a constatar que ele tinha marcas de unhada no rosto e nos braços, feitos supostamente pela menina, durante uma tentativa de fugir dele.
Depois da morte, ele contou à PC que usou madeira e isopor para colocar fogo no corpo e enterrou a menina no quintal de casa, usando cimento, o que dificultou até mesmo que os cães farejadores descobrissem o corpo no local.