Pelé terá velório aberto dia 2 na Vila Belmiro
Confome Nota Oficial do Hospital Albert Einstein, Pelé morreu “às 15h27, em decorrência de falência múltiplos ógãos, resultado da progressão do câncer de cólon associado à sua condição clínica prévia”.
O Santos confirmou que o velório de Pelé acontecerá na segunda-feira (2/1), às 10h, na Vila Belmiro, e seguirá até 10h de terça-feira (3/1), quando será realizado o cortejo, passando em frente à casa de Celeste Arantes, mãe de Pelé. A cerimônia será aberta ao público.
O corpo do ex-jogador seguirá do Hospital Albert Einstein direto para o estádio na madrugada de segunda-feira (2/1) e o caixão será posicionado no centro do gramado da Vila Belmiro. O Rei do futebol terá 24 horas de velório antes do enterro e seguirá ao Memorial Necrópole Ecumênica, em Santos, no litoral de São Paulo, onde ocorrerá o sepultamento, reservado aos familiares.
Os torcedores que quiserem se despedir do Rei Pelé terão de entrar pelos portões 2 e 3, com saída pelos sete e oito. Autoridades terão acesso pelo portão 10.
Carreira
A saga do menino pobre que nasceu num lugar escondido entre as montanhas de Minas Gerais: Três Corações, uma cidade que viveu às escuras até 1940. Quando a luz chegou, a alegria foi tanta que um dos moradores decidiu dar ao filho que nascia um nome em homenagem ao inventor da lâmpada elétrica: Thomas Edison.
O Rei defendeu apenas dois clubes em toda a sua carreira no futebol: Santos e Cosmos FC. Mas o maior jogador de futebol de todos os tempos vestiu a camisa do time paulista em grande parte de sua história. Além, é claro, da Seleção Brasileira. Pelé venceu três Copas do Mundo com a camisa 10: em 1958, 1962 e 1970.
Com o Santos, o Rei conquistou inúmeros títulos, como o bi da Libertadores da América, Campeonato Paulista e Mundial Interclubes em duas oportunidades. Com a Seleção, Pelé foi tricampeão mundial (1958, 1962 e 1970).
Vestindo a camisa 10, que se tornaria marca registrada, Pelé fez muitos, muitos gols: 1.091 para ser mais preciso. O primeiro foi marcado logo na estreia, ainda em 1956. A goleada sobre o Corinthians de Santo André teve pouco destaque na imprensa e o nome da jovem promessa ainda saiu errado: ‘Telé’.
Em 1977, finalmente deu adeus aos campos em um amistoso entre o Santos e o Cosmos. Deixou a marca de artilheiro na última despedida. Deixou muito mais.