Economia

Petrobras diminui de novo o preço da gasolina; redução é a terceira em menos de um mês

Pela terceira vez em menos de um mês, a Petrobras vai baixar em 4,8% o preço da gasolina vendida aos distribuidores. Nesta segunda-feira (15) a empresa anunciou que o litro do combustível ficará R$ 0,18 mais barato nas refinarias a partir de terça-feira (16), passando de R$ 3,71 para R$ 3,53. Desde a primeira redução, em 19 de julho, o preço da gasolina já caiu R$ 0,53.

A Petrobras afirma ainda que sua parcela na formação do preço do combustível cairá de R$ 2,70, em média, para R$ 2,57, considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição vendida nos postos.

Como justificativa, a estatal diz que a redução “acompanha a evolução dos valores de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”.

Queda no valor na bomba

O preço da gasolina fechou em queda no mês de julho, segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP). Após as reduções, o valor médio do litro do combustível no Brasil ficou em R$ 5,74 na semana de 24 a 30 de julho.

Esse é o menor registro desde a semana de 28 de junho a 3 de julho do ano passado, quando fechou em R$ 5,68. Atualmente, o site de preços da ANP está fora do ar depois de uma tentativa de ataque de hackers.

Em junho deste ano, o governo federal assinou um decreto que limita em 17% ou 18% a alíquota do ICMS sobre combustíveis. Para tornar o processo de mudança de preços evidente, os postos foram obrigados a mostrar, de forma clara e objetiva, qual era o valor da gasolina antes da redução do ICMS.

Política de preços

Barril de petróleo do tipo Brent aumentou 26% de janeiro a agosto de 2022 — Foto: Getty Images

Desde 2016, a Petrobras segue a política de preços internacionais para determinar o valor da gasolina e do diesel nas refinarias. Em decorrência da pandemia e do conflito na Ucrânia, o barril do tipo Brent acumula alta de mais de 26% no ano – negociado a US$ 103,46, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

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