Polícia

Pipito é o principal suspeito pela execução de Sérgio Bomba

Rui Paulo Gonçalves Estevão – o Pipito, é o principal suspeito de estar por trás da execução do também miliciano Sérgio Rodrigues da Costa Silva.

Sérgio Bomba, como era chamado, foi assinado em um quiosque no Recreio dos Bandeiras, na noite deste domingo. Câmeras de segurança registraram o crime.

Segundo as investigações, Pipito tenta assumir o comando da milícia de Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, que se entregou á Polícia Federal em dezembro.

Sergio Bomba atuava como miliciano em Sepetiba há mais de dez anos, antes mesmo de a família Braga assumir a exploração da região.

Ele se uniu à quadrilha de Zinho mas agora, segundo as investigações, pretendia formar uma milícia só dele na região.

Desde a rendição de Zinho, pelo menos quatro pessoas ligadas à milícia foram assassinadas e duas estão desaparecidas.

Antônio Carlos dos Santos Pinto, o Pit, foi morto em Paciência, quando levava o filho para comprar presente de aniversário. A criança também morreu.

Pit era responsável pelas finanças do grupo. Perto do corpo de Pit, a polícia encontrou mais um homem morto: Leonel Patrício de Moura. Ele teria sido usado pelos assassinos para chegar até Pit.

Um dos suspeitos por matar o Pit está desaparecido. Jairo Batista Freire, conhecido como Caveira, não é visto em Sepetiba há duas semanas.

Familiares disseram à polícia que ele foi morto, mas o corpo ainda não foi encontrado.

Imagens de uma câmera de segurança registraram o momento em que Sérgio Rodrigues da Costa foi executado na noite deste domingo no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio.

Conhecido como Sérgio Bomba, o homem era apontado como chefe da milícia de Sepetiba e chegou a ser preso a preso em 2017.

Sérgio estava com a namorada em um quiosque próximo ao Posto 12 às 20h49. Ele estava sentado com a mulher, que mostrava algo a ele no celular. Assim que ela termina de mostrar, um homem de camisa clara, bermuda jeans e boné preto se aproxima com uma pistola na mão.

A ação toda durou menos de 20 segundos.

O homem chega rapidamente e faz diversos disparos à queima roupa. Sérgio morreu na hora. Os segundos seguintes mostram a namorada dele em desespero, tentando ligar para o socorro.

Em 2017, Sérgio Bomba foi preso na Operação Horus. Segundo as investigações, a milícia que ele comandava cobrava taxas de moradores e de comerciantes, grilava terras e clonava veículos roubados.

Testemunhas relataram ainda que Sérgio escapou de um atentado no sábado. O Grupo de Atuação Especializada e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público investiga a participação de Sérgio na milícia de Sepetiba.

Fonte: g1

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