Economia

Pix por aproximação começa a funcionar nesta sexta-feira (28)

Crédito: Marcelo Casal / Agência Brasil

O Pix por aproximação começa a funcionar nesta sexta-feira (28). Com a novidade, é possível realizar pagamentos só encostando o celular na maquininha, como já acontece com cartões de crédito e débito.

O pagamento é confirmado direto no celular, com digital, reconhecimento facial ou senha do aparelho. Já em compras pela internet, será possível fazer o Pix com apenas um clique, sem precisar escanear QR Code ou copiar código.

Segundo o Banco Central, inicialmente, cada transação terá o valor máximo de R$ 500, mas o usuário poderá reduzir esse valor e criar um limite diário.

Por enquanto, o Pix por aproximação funciona apenas em celulares Android, porque o Google Pay, a carteira digital da Google, é o único sistema autorizado pelo Banco Central. Apple Pay e Samsung Pay ainda não foram liberados.

Para usar, é preciso baixar o Google Pay, na loja de aplicativos, e cadastrar o cartão do banco nele, tirando uma foto. Depois, confirmar os dados no aplicativo do banco. É só seguir as orientações do próprio Google Pay.

Alguns bancos, como Bradesco e Banco do Brasil, também oferecerão o Pix por aproximação direto em seus aplicativos. No Banco do Brasil, transações acima de R$ 200 exigirão senha bancária, segundo a instituição.

O Banco Central reforça que o Pix tradicional, com chave ou QR Code, continua funcionando normalmente.

Histórico

O Pix já se consolidou como o meio de pagamento instantâneo mais utilizado pelos brasileiros. Lançado em 16 de novembro de 2020, no primeiro dia houve 1,6 milhão de transações, segundo o Banco Central. Quatro anos depois, em um único dia já foi registrado recorde de 227 milhões de transações.

Mas a média diária registrada em setembro de 2024 foi de 184 milhões de transações via Pix. Quase metade delas (48%) é entre pessoas físicas e 40%, para empresas.

Já a quantidade de compras com o uso de cartões e outros dispositivos por aproximação atingiu 65% dos pagamentos presenciais em setembro de 2024, de acordo com dados da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços).

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