Plano de reconstrução do sistema elétrico reflete em avanço do serviço aos consumidores
Em dois anos de concessão, distribuidora entrega novas subestações e linhas de distribuição, amplia e moderniza ativos e executa robusto plano de manutenções
Os dois anos de concessão da Equatorial em Goiás são marcados por grandes investimentos no estado. Neste tempo, a rede elétrica goiana recebeu R$ 3,6 bilhões em ações do plano de reconstrução. Com cerca de 230 mil quilômetros de extensão, o equivalente a seis voltas em torno da Terra, o sistema elétrico enfrentou uma remodelação após implantação e avanços do plano de recuperação criado e executado pela companhia em território goiano. Em todo o Estado, a distribuidora entregou seis novas subestações, modernizou e ampliou outras 161 unidades.
Entre as principais obras entregues em 2024 está o complexo JK Jataí, composto por uma nova subestação e uma linha de distribuição de alta tensão, que contemplam mais de 70 mil clientes dos municípios de Jataí, Rio Verde, Serranópolis e Chapadão do Céu.
Esta importante obra contribui para o desenvolvimento em Jataí, proporcionando mais energia para o setor do agronegócio, para a indústria, o comércio e todos os cidadãos jataienses. “Essa é uma obra que representa uma grande evolução para Jataí, com aumento da oferta e da qualidade da energia para essa região que tanto cresce e é tão importante para o Sul de Goiás”, destaca o presidente da Equatorial Goiás, Lener Jayme.
Avanços em Pirenópolis
Uma das principais cidades turísticas em Goiás, Pirenópolis, recebeu no ano passado, sua nova Subestação, que dispõe do dobro da capacidade da antiga estrutura. A unidade foi totalmente reconstruída em tempo recorde, em apenas cinco meses, mostrando o compromisso da empresa com o desenvolvimento do Estado.
A nova Subestação Pirenópolis está mais moderna e ganhou um novo transformador de 25MVA de potência, além de outro de 9MVA que foi mantido, o que vai permitir alívio na rede elétrica da cidade e a possibilidade de conexão de novas cargas. “Vamos aumentar a confiabilidade no fornecimento de energia e vamos evitar sobrecargas no sistema. Além disso, essa obra permite novas conexões à rede, ou seja, é mais energia para o turismo, para o agro, para o comércio e para todos os cidadãos”, afirma Lener Jayme.
O responsável de Alta Tensão da Equatorial Goiás, Reginaldo Santos, explica outro benefício da obra: a subestação vai deixar de operar em 34,5kV para trabalhar em 138kV, o que significa mais robustez para o sistema elétrico. “Esse aumento do nível de tensão da transformação vai dar mais confiabilidade no sistema. Estamos focados em investir fortemente em novas estruturas e em reconstruir os ativos em toda a área de concessão.”
A mudança do nível de tensão da Subestação Pirenópolis para 138kV também contribui para a energização da linha de distribuição de alta tensão (LDAT) Corumbá-Pirenópolis na mesma tensão. Foi construído, ainda, um novo vão de alimentação na Subestação Corumbá, que possibilita a saída da linha com a nova tensão. Até então essa linha estava energizada em 34,5kV.
A subestação Pirenópolis foi reconstruída no modelo compacto, que utiliza equipamentos multifuncionais de alta tecnologia e permite a construção em espaços menores, em comparação aos das unidades convencionais. Além disso, todos os equipamentos são telecontrolados, ou seja, comandados à distância e, devido à tecnologia instalada, toda a operação deste complexo é realizada de forma digital pelo Centro de Operações Integradas (COI), localizado na sede da empresa, em Goiânia.
Grandes entregas
Outro projeto importante foi a nova Linha de Distribuição de Alta Tensão Pireneus-Daia, que ampliou a oferta de energia na região do Distrito Agroindustrial de Anápolis e da região Leste da Grande Goiânia, beneficiando mais de 190 mil clientes. Em Catalão, um novo alimentador de média tensão também já está em funcionamento, beneficiando mais de cinco mil clientes. Em Pirenópolis, a nova Subestação agora dispõe do dobro da capacidade da antiga estrutura. A unidade foi totalmente reconstruída em tempo recorde, em apenas cinco meses. A companhia inaugurou também um eletroposto na cidade, que é um dos principais destinos turísticos de Goiás.
Houve ainda a ampliação e modernização da Subestação São Miguel, em São Miguel do Araguaia, que recebeu investimentos de aproximadamente R$ 4 milhões e beneficia todo o município.
Em dezembro de 2024, foi energizado a LDAT 138 KV Carajás-Atlântico-Campinas, uma obra de contexto histórico relevante, que teve o início em 2014 e por motivos jurídicos estava embargada. Com a chegada da Equatorial em Goiás, uma estratégia foi elaborada e o trabalho em equipe foi corado com a energização desse importantíssimo sistema, que trará grandes benefícios para o Sistema de Alta de Tensão da região Metropolitana de Goiânia.
A obra do seccionamento da LDAT 138kV Atlântico – Campinas na SE Carajás aumenta a confiabilidade no atendimento às cargas de Goiânia, elimina a sobrecarga na LDAT 138kV Anhanguera–Atlântico e aumenta a flexibilidade operativa.
Reconstrução
Ao assumir a concessão, a empresa encontrou um sistema sucateado, com 40% dos transformadores sobrecarregados o que compromete o fornecimento. Diante disso, implementou um plano de reconstrução para garantir confiabilidade, segurança e estabilidade no atendimento às mais de 200 cidades goianas da área de concessão.
Desde 2023, a concessionária realizou mais de 135 mil km de inspeções detalhadas na rede elétrica, além de quase cinco mil inspeções em subestações. O objetivo foi identificar pontos críticos e implementar ações assertivas que vão trazer maior confiabilidade para a rede. “As inspeções são fundamentais para detectar problemas antes que eles causem falhas na rede. Nosso foco é garantir que cada componente funcione de maneira eficiente”, destaca o superintendente Técnico da Equatorial Goiás, Roberto Vieira.
Foram corrigidos mais de 160 mil pontos de defeitos na rede, com a manutenção de equipamentos para que se tornem mais eficientes garantindo maior estabilidade ao fornecimento de energia; realizadas mais de 300 mil podas de árvores que estavam próximas à rede elétrica; 4,3 mil km de limpeza de faixas, fundamentais para a segurança da rede na zona rural e ainda, quase duas mil limpezas de subestações, fundamentais para garantir a segurança, confiabilidade e eficiência do sistema.
Tecnologia em terra
A tecnologia é parte importante do trabalho da Equatorial Goiás em campo, que prioriza soluções inovadoras no dia a dia para garantir a excelência na distribuição de energia. Prova disso é o uso de diversas tecnologias para garantir conectividade e alto desempenho. Aproximadamente 60% usam a tecnologia de celular, como o GPRS, um tipo de transmissão que permite o envio e recebimento de informações, como mensagens, imagens, sem precisar de uma conexão fixa. 37% se conectam através de satélites, e 3% usam fibra óptica, que é uma outra forma de transmissão, que consegue cobrir longas distâncias sem perder a qualidade do sinal.
Outra ação relevante é o reforço na manutenção de cerca de 500 equipamentos que contém tecnologia de satélites, assegurando que cada dispositivo fosse ajustado à tecnologia mais apropriada para seu desempenho. Além disso, mais de 100 subestações passaram a contar com a implementação de redundância de comunicação que busca integrar, de forma inteligente, a comunicação nas subestações de média tensão, o que fortalece o sistema elétrico do estado.
Para as inspeções na rede elétrica, as equipes fazem uso de termovisores, que ajudam a identificar e a substituir equipamentos degradados e conexões com pontos quentes.
Tecnologia no ar
Os drones também fazem parte do conjunto de ferramentas utilizadas pelas equipes da concessionária. Com eles, a redução de tempo de inspeção alcança 50% em relação à verificação tradicional, feita por equipes em solo. Mais de 65 equipamentos são utilizados de forma estratégica na rede de média tensão para localizar possíveis defeitos em ocorrências emergenciais e na checagem de equipamentos. A utilização dos drones acelera o atendimento das demandas de inspeção in loco, principalmente, em redes de localidades de difícil acesso, com áreas rurais.
Novo Centro de Operações Integradas
2025 vai ser marcado também pelo início das operações do COI em um novo espaço na sede da concessionária na capital. Ainda mais moderno e tecnológico, o local conta com dezenas de profissionais atuando no monitoramento da rede elétrica em tempo real. Entre as inovações, se destacam as ferramentas de monitoramento e automação, que permitem ao COI mapear e resolver possíveis problemas de forma automática e quase instantânea. Isso melhora significativamente a velocidade de resposta às demandas e reduz o tempo de espera para resolução das ocorrências.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Grupo Equatorial