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Polícia encontra corpo de adolescente e prende suspeito

A menina sumiu na manhã do último domingo (27/11). Imagens de câmera de segurança mostraram Luana indo e em seguida voltando do comércio.

A Polícia Civil informou que encontrou o corpo da adolescente Luana Marcelo, de 12 anos, que desapareceu após ir à padaria que fica a 400 metros da casa dela, em Aparecida de Goiânia. O suspeito do crime foi preso na manha de hoje (29/11).

A menina sumiu na manhã do último domingo (27), no setor Madre Germana 2. A Polícia Civil iniciou a investigação na segunda-feira (28) e um suspeito do caso foi ouvido na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). O carro dele, um celta branco, foi enviado para o Instituto de Criminalística, na capital, para ser periciado.

Imagens de câmera de segurança mostraram Luana indo e em seguida voltando da padaria com uma sacola na mão. Quando a adolescente entrou na rua de casa, o circuito de monitoramento não filmou e ela não foi mais vista.

O corpo da menina desaparecida estava enterrado na casa do suspeito. O suspeito do crime admitiu ter matado Luana por estrangulamento.

Homem admitiu ter estrangulado menina e ateado fogo no corpo antes de enterrar, diz polícia – Foto: TomPaulo/ O Popular

O supeito, identificado como Ridemar Silva de 36 anos, foi preso em flagrante e confessou o crime. À Polícia, o suspeito negou ter abusado sexulmente da criança, mas, admitiu ter matado ela por estrangulamento, estava sobre efeito de drogas e ateou fogo no corpo. Disse ainda que no veiculo dele tinha cocaina.

De acordo com a delegada Coraline Borges, Reidimar contou que, na noite anterior ao crime havia consumido alcool e consumido cocaina, e por não conseguir decidiu sair de carro. Foi quando encontrou Luana, na manhã de domingo (27/11). A menina estava a caminho do mercado, foi convencida a entrar no carro de Reidimar, após ele dizer que devia dinheiro para a mãe dela e que passaria a quantia pra ela.

Foto: Reprodução Polícia Civil

O Homem contou que para convencer a menina entrar em seu carro, disse a ela que devia uma quantia aos pais dela e que pasaria a quantia pra ela entregar pra eles.

Carro de suspeito de matar adolescente Luana Marcelo Alves é periciado — Foto: Polícia Científica/Divulgação

“Confirmamos que foi localizado o corpo. A gente queria ter um resultado diferente e achá-la viva, mas localizamos o corpo na residência do suspeito. Desde ontem, a gente estava com essa suspeita, nós cumprimos o mandado de prisão e, em diligência, foi encontrado o corpo da menor na residência do suspeito”, disse a delegada Caroline Borges.

Delegada que investiga o caso da morte de Luana acredita que há outras vítimas – Foto: Tom Paulo

“O que mais chamou a atenção nesse caso foi a frieza do autor. As circunstâncias, a falta de motivação e o porquê de uma menor de 12 anos ter que passar por isso.” A fala é da delegada Caroline Borges, titular da Delegacia de Proteção à Criança e ap Adolescente (DPCA), de Goiânia. Ela se refere ao ajudante de pedreiro Reidimar Silva, 31, que confessou a morte de Luana Marcelo Alves, 12 anos.

Segundo a policial, “no bairro todos são conhecidos, porque residem há muitos anos e ele era conhecido da família. Ele conhecia o pai e o pai o conhecia. A família tem um comércio, uma distribuidora de bebidas na região e ele ia lá e consumia”.

E ainda: “Não foi encontrado nada dentro do veículo. Não foram encontrados vestígios, porque segundo ele a menor não entrou a força, não teve nenhuma prática delituosa dentro do veículo. Tudo ocorreu dentro da casa dele.”

O ajudante de pedreiro Reidimar Silva, 31 anos, que confessou ter matado Luana Marcelo Alves de 12 anos, também tentou estuprar a vítima antes de matá-la, segundo a delegada Caroline Borges Braga, da Polícia Civil. Ele foi preso temporariamente nesta terça-feira (29) e o corpo da menina foi achado enterrado no quintal da casa dele, em Goiânia.

“Ele está sendo autuado em flagrante por estupro de vulnerável na forma tentada. Ele disse que tentou abusar dela sexualmente antes de praticar o homicídio, no entanto, nós dependemos de laudos periciais, tanto o exame cadavérico quanto o de prática sexual delituosa”, explicou.

O investigado ouvido na delegacia já tem passagem na polícia por estupro. Após ser ouvido, o homem foi levado ao Instituto de Criminalística para retirar material genético.

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