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Policiais e empresário são alvos da Justiça por furto de máquina de cigarro

Máquina de produzir cigarros foi furtada de galpão na Cidade da Polícia, no Rio –
Imagem: Reprodução/TV Globo

Um policial civil, um policial militar e um empresário são investigados. Os agentes da Corregedoria Geral da Polícia Civil cumpriram mandados de busca e apreensão contra os suspeitos na última segunda-feira (1/4).

Os policiais investigados são vizinhos e têm relação de amizade e confiança para práticas de condutas ilegais. Um dos agentes teria transferido R$ 300 mil para o parceiro na época do furto, segundo a apuração da Polícia Civil.

Uma das linhas de investigação apura se a máquina foi levada para fora do RJ. O equipamento de 5 toneladas foi apreendido em 2022 e ficava na Cidade da Polícia, onde fica o centro de comando da corporação na capital fluminense.

A Corregedoria Geral da Polícia Militar e a Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) também apoiaram a operação.

Relembre o caso

A máquina furtada é do tamanho de um caminhão e capaz de produzir 2,5 mil cigarros por minuto. Ela foi levada na calada da noite – e a polícia só descobriu que o equipamento sumiu quatro meses depois, após ele ter sido arrematado num leilão, quando a empresa vencedora foi até a Cidade da Polícia.

Funcionam na Cidade da Polícia 15 delegacias especializadas – órgãos ligados à chefia da corporação – e trabalham mais de três mil agentes.

A máquina estava guardada num galpão onde fica o depósito de bens apreendidos da Delegacia de Cargas, que fica nos fundos do complexo.

O equipamento havia sido apreendido numa operação realizada em julho de 2022, em uma ação de outra unidade, o Departamento-Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro.

A máquina foi recuperada em 22 de março. A Polícia Civil fez operação de busca e apreensão para recuperar o equipamento, mas não disse onde ele foi encontrado, ou quais as circunstâncias do crime.

Máquina de produzir cigarros que mede 6 metros de comprimento e pesa 5 toneladas estava guardada em um galpão no complexo, onde funcionam 15 delegacias. O local não era monitorado por câmeras.

Equipamento sumiu em fevereiro de 2023, mas a Polícia Civil só descobriu quatro meses depois. O caso foi revelado pela TV Globo no final de março.

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