Polícia

Policial penal é preso suspeito de fornecer arma usada para matar advogado em frente ao escritório dele

Armas apreendidas com policial penal e advogado Cássio Bruno, morto em frente a escritório em Rio Verde, Goiás – Foto: Divulgação/Polícia Civil

Um policial penal foi preso suspeito de fornecer a arma usada para matar o advogado Cássio Bruno Barroso em frente ao escritório de advocacia dele, em Rio Verde, no sudoeste de Goiás. A prisão foi realizada no domingo (2), no posto policial da BR-070, entre as cidades de Goiás e Itaberaí, informou a Polícia Civil (PC).

O nome do suspeito não foi divulgado. Em nota, a assessoria da Polícia Penal informou que compartilhou as informações solicitadas pela PC e que instaurou investigação administrativa contra o homem. 

O advogado foi executado no dia 3 de outubro de 2024. Ele foi morto a tiros por homens que estavam na porta do escritório, quando tentava entrar no carro.

A polícia chegou até o policial penal depois que encontrou um vídeo realizado pelo executor do crime em que é possível ver a numeração da arma.

O proprietário que tem o registro oficial da arma foi localizado em Montes Claros de Goiás no dia 14 de janeiro, de acordo com a PC. O homem informou que vendeu a arma ao policial penal.

A polícia disse que o suspeito chegou a tentar confundir as investigações quando foi abordado.

“Na tentativa de dificultar os trabalhos da investigação, [o policial penal] apresentou uma arma da mesma marca, modelo e calibre, mas que não era a arma utilizada para a prática do crime”, diz texto da PC.

Sobre o caso

Segundo a Guarda Civil Municipal (GCM), Cássio foi atingido no abdômen com cinco tiros. Ainda de acordo com a GCM, ao chegarem no local do crime, a equipe dos guardas cortou a blusa de Cássio para ver os ferimentos e tentar salvá-lo. Ele apresentava respiração lenta e batimentos fracos no momento do resgate.

O delegado Adelson Candeo disse que o advogado foi monitorado pelos suspeitos do crime. A investigação teve acesso a imagens que mostram o carro usado pelos suspeitos circulando e observando o local semanas antes, informou Adelson.

De acordo com o delegado, ao todo, oito pessoas participaram do planejamento e execução do homicídio. Todas já foram identificadas e tiveram seus mandados de prisão cumpridos.

Adelson Candeo informou que o mandante do crime e a vítima disputavam judicialmente uma fazenda avaliada em cerca de R$ 100 milhões.

fonte: g1

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