Presidente da Apex encontra Dilma e pede crédito para o agro ao Banco dos Brics
O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Jorge Viana, se reuniu com a presidente do Banco dos Brics, Dima Rousseff, em sua viagem à China e pediu a expansão da linha de crédito da instituição para o agronegócio brasileiro.
De acordo com Viana, a linha de crédito do Banco costumava ser de US$ 200 milhões (equivalente a R$ 1,01 bilhão). Ele solicitou à ex-presidente da República que o valor ultrapasse os US$ 500 milhões (cerca de R$ 2,5 bilhões).
“Estou hoje aqui no Banco dos Brics. Vim conversar com a presidente do Banco, Dilma Rousseff, para buscar apoio para o processo de chegada de empresas chinesas no Brasil e para fortalecer as exportações do Brasil”, disse em vídeo publicado em suas redes sociais.
“O Brasil tinha um programa de US$ 200 milhões neste banco. Eu vim falar disso com a ex-presidente Dilma e espero que [o novo valor] ultrapasse o dobro ou US$ 500 milhões, para que haja um crescimento ainda maior do agronegócio”, completou.
A ex-presidente da República Dilma Rousseff foi eleita para presidência do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), conhecido como Banco dos Brics, no último dia 24. A instituição financeira apoia o bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Críticas ao agronegócio
Viana também comentou caso recente em que setores do agronegócio brasileiros criticaram sua participação em um seminário. Diante de executivos chineses, o presidente da Apex defendeu que o governo e o empresariado reconheçam problemas ambientais relacionados na Amazônia ao invés de tentar ocultá-los
Para a bancada, o posicionamento de Viana em relação aos problemas ambientais brasileiros “foi equivocado”.
“Houve um episódio isolado em que fiz uma explanação e deturparam, dizendo que eu falei mal do agronegócio. Em nenhum momento nessa viagem eu falei mal do agronegócio. Em toda a minha vida pública, como senador, como governador, sempre trabalhei valorizando a agropecuária, que é a maior força da nossa economia nos dias de hoje”, se defendeu.