Preso pela morte de engenheiro Beto Braga, também é suspeito de planejar o roubo contra funcionário público em Goiânia
O Ministério Público aponta que Gabriel Sousa Brito, preso pela morte do engenheiro beto Braga, no fim do ano passado em Ribeirão Preto, também é suspeito de planejar o roubo contra um funcionário público.
À EPTV, afiliada da TV Globo, a vítima explicou, sem se identificar, que caiu em uma emboscada durante um encontro com Gabriel em um prédio de Goiânia (GO) em 2022. Ele afirma ter sido agredido por uma terceira pessoa e perdido cerca de R$ 30 mil.
O funcionário público ainda destaca que não ofereceu resistência e atendeu às exigências da travesti.
À época, a Polícia Civil chegou a investigar o crime, mas não chegou a uma conclusão sobre a participação de Gabriel.
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) converteu na quarta-feira para preventivas as prisões de Gabriel Sousa Brito e Marcelo Fernandes da Fonseca, ambos suspeitos de matar o engenheiro Beto Braga, de 34 anos.
O crime aconteceu no dia 28 de dezembro do ano passado e os dois foram presos em janeiro deste ano.
O pedido para mantê-los na prisão foi feito pelo delegado Targino Osório, responsável pelo caso.
O inquérito policial foi entregue ao Ministério Público na semana passada e aponta outras três pessoas indiciadas, além de Gabriel e Marcelo.
No documento, Targino concluiu que os dois mataram o engenheiro com a intenção de roubar pertences da vítima e ainda indiciou Thiago Soares de Souza, Jonas Manoel Dinardi Alves Teixeira e Cristhian da Silva Martins, que respondem em liberdade pela comercialização e receptação do celular da vítima.
Além do aparelho, um iPhone 15 avaliado em R$ 8,2 mil, também foram roubados da vítima um par de tênis e cartões bancários.
O celular foi entregue desmontado á polícia no último dia 16 de fevereiro.
Desde o início, a Polícia Civil investigava o caso como latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte.
Beto tinha 34 anos e vivia em San Diego, nos Estados Unidos. Em dezembro, ele viajou até Ribeirão Preto para passar as festas de fim de ano com a família.
Na noite de 28, três dias antes do Réveillon, saiu da casa dos pais, no bairro Santa Cruz, zona Sul da cidade, dizendo que ia encontrar os amigos.
No dia seguinte, a irmã dele, que também mora nos EUA, recebeu uma mensagem de um desconhecido dizendo que havia encontrado o celular do engenheiro.
Ela avisou a mãe em Ribeirão Preto, que procurou a Polícia Civil para registrar o desaparecimento do filho.
Orientada e acompanhada pelos agentes, a mãe marcou um encontro em um shopping para recuperar o telefone, mas a pessoa não apareceu.
O corpo de Beto foi encontrado na noite de 30 de dezembro, após um motorista de aplicativo, identificado como sendo o profissional que pegou o engenheiro na porta de casa, levar a polícia a um apartamento próximo à Avenida do Café, onde testemunhas disseram que o local era alugado por garotas e garotos de programa.
O corpo de Beto foi achado com os pés amarrados e sinais de violência no pescoço e estava em avançado estado de decomposição.
As investigações chegaram aos garotos de programa Gabriel Sousa Brito e Marcelo Fernandes Fonseca como autores do roubo do celular e do assassinato. O laudo do IML apontou que Beto foi morto por estrangulamento.
Fonte: g1
