RECURSOS ARTICULADOS PELO MPGO PARA MELHORIA NO COMPLEXO PRISIONAL SÃO REPASSADOS AO CONSELHO DE SEGURANÇA
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Em ação articulada pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), por meio do projeto Estruturar para Humanizar, o Conselho de Segurança de Goiânia (Conseg) recebeu nesta terça-feira (10/5) recursos para melhorias no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, destinados ao início das obras de ampliação do Módulo de Respeito 2. O repasse foi formalizado em evento realizado na sede da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP).
O valor doado – R$ 80 mil – é resultado de parceria com o Grupo Sallo, empresa com polo industrial dentro da Seção Industrial do Complexo Prisional. Com a ampliação, serão criadas mais 120 vagas de trabalho. Atualmente, o Módulo de Respeito, que fica dentro da Penitenciária Odenir Guimarães (POG), abriga 170 detentos que atuam nas indústrias (confecções e marcenaria) do complexo.
O Módulo de Respeito estabelece valores e regras sociais, convivência harmônica e pacífica, oportunizando vagas de trabalho, formação profissional e educacional ao custodiado do sistema prisional.
Participou do evento o promotor de Justiça Fernando Krebs, que responde atualmente pela 25ª Promotoria de Goiânia, com atribuição na tutela difusa da execução penal. Sobre o repasse de recursos viabilizado pelo projeto do MP, o promotor destacou que o “caminho é esse”, pontuando que parcerias como a realizada com o Grupo Sallo motivam a concretização de iniciativas semelhantes na geração de oportunidades à mão de obra carcerária.
Promotoria instaurou procedimento para acompanhar obras
Para a viabilização das ações do Estruturar para Humanizar no Complexo de Aparecida de Goiânia, a 25ª Promotoria instaurou, por meio da Portaria 2022002526646, procedimento administrativo visando acompanhar a ampliação do Módulo de Respeito.
O diretor-geral de Administração Penitenciária, Josimar Pires, salientou no evento que a fiscalização da obra de ampliação e de como serão gastos os recursos ficará a cargo do Conseg e do MPGO. A DGAP, informou, fornecerá a mão de obra carcerária, com trabalhadores qualificados. “O dinheiro será bem investido”, garantiu.
“Nosso interesse é gerar trabalho e fazer com que as coisas aconteçam de fato”, frisou a sócia-fundadora do Grupo Sallo, Maria Fernanda Bessa Matos, ao fazer a doação. “Temos alto interesse em proporcionar uma melhor qualidade de trabalho e, consecutivamente, oportunidade para mudarmos a ideia de que detentos não trabalham”, comentou Cláudio Schwaderer, representante do grupo empresarial.
Projeto do MP busca melhorias na segurança pública
A doação dos recursos foi articulada durante reuniões realizadas pelo MPGO, para implantação do Estruturar para Humanizar no Complexo Prisional (leia no Saiba Mais). O projeto institucional tem como objetivo o desenvolvimento de parceria institucional para execução de ações integradas voltadas à estruturação dos órgãos de segurança pública, com a consequente melhoria dos serviços e humanização do atendimento à população e, ainda, melhores condições de trabalho para servidores públicos. O projeto também é norteado pelo princípio da autocomposição e visa ao empoderamento da sociedade e a inclusão da comunidade em sua execução.
Entre as ações realizadas buscando a implementação do projeto no sistema prisional esteve ainda uma visita ao complexo de presídios em Aparecida, que incluiu as instalações industriais que atualmente empregam os custodiados .
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Texto: Ana Cristina Arruda/Assessoria de Comunicação Social do MPGO, a partir de informações da DGAP – Fotos: DGAP)