Economia

Redução do preço do gás de cozinha não chega ao consumidor

Após reajuste superior a 16% no preço do gás liquefeito de petróleo (GLP) e março, passou a vigorar neste sábado (9) o novo custo do botijão de 13 kg, 5,58% mais em conta para as distribuidoras, conforme anunciado pela Petrobras. Contudo, a queda no valor de R$ 58,21 para R$ 54,94 (menos R$ 3,27) não chegou aos bolsos dos consumidores ainda.

De acordo com pesquisa feita pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), entre os dias 3 e 9 de abril, o preço médio no Brasil para o cidadão comprar o item é de R$ 113,54. O sindicato que representa as distribuidoras de gás afirmou que os preços dos botijões são praticados de acordo com o livre mercado, por isso estariam suscetíveis às variações. Especilista avalia que as distribuidoras aguardam nova redução para repassar a queda ao consumidor final.

Por meio de nota, a Petrobras informou que acompanha a evolução dos preços internacionais e a taxa de câmbio. A empresa disse que, já que os custos se estabilizaram em patamar inferior para o GLP, a estatal reduziu os valores de venda às distribuidoras. Nos últimos 12 meses, o preço do gás (botijão de 13 kg) teve um acúmulo de quase 30% para o consumidor, conforme pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O governo federal disponibiliza uma ajuda financeira para cobrir 50% do preço do gás de cozinha. O valor, em média de R$ 50,00, é concedido para famílias inscritas no Cadastro Único, com renda mensal menor ou igual a meio salário-mínimo por pessoa, e núcleos familiares com beneficiário da prestação continuada da assistência social na mesma casa, estando ou não no CadÚnico.

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