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Ronaldo Fenômeno oficializa candidatura a presidência da CBF

Foto: Cahê Mota / ge

O ex-jogador Ronaldo Nazário, o Fenômeno, anunciou nesta segunda-feira (16) que deseja ser candidato para suceder Ednaldo Rodrigues em eleição que deve ocorrer entre março de 2025 e março de 2026. Para se lançar candidato, Ronaldo precisará do apoio de, no mínimo, quatro federações estaduais e quatro clubes. O ex-jogador disse que viajará pelo Brasil em campanha para convencimento destes parceiros.

Quarenta e oito anos de idade, 18 deles como jogador profissional. Duas vezes campeão do mundo com a Seleção e um dos maiores atacantes da história do futebol. O prestígio que acumulou em campo é um dos principais trunfos de Ronaldo em uma nova empreitada: tentar ser presidente da Confederação Brasileira de Futebol.

Em entrevista, Ronaldo enumerou os motivos da candidatura e deixou claro que, além da preocupação com a gestão, se vê como figura capaz de reconectar a Seleção com o torcedor. Ex-dono do Cruzeiro e com negociação em andamento para vender também o Valladolid, da Espanha, ele promete se dedicar totalmente ao processo eleitoral que ainda não tem data para acontecer:

“Eu tenho centenas de motivações, mas a maior delas é voltar com o respeito do futebol brasileiro a nível mundial. O que mais acontece comigo nas ruas são as pessoas parando e pedindo para eu voltar a jogar, porque a situação da Seleção não é das melhores neste momento, tanto dentro de campo quanto fora”

Com a candidatura lançada, o objetivo de Ronaldo agora é percorrer o país em busca de apoio. Porque, para poder concorrer efetivamente, ele vai precisar das assinaturas de pelo menos quatro das 27 federações estaduais e outros quatro clubes entre os 40 que compõem as séries A e B do Campeonato Brasileiro.

O atual presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, tem mandato até o fim de março de 2026. A partir de março de 2025 já pode ser marcada uma data para a próxima eleição. Ednaldo assumiu interinamente em agosto de 2021 para cumprir o mandato de Rogério Caboclo, afastado do cargo. No ano seguinte, foi eleito.

No fim de 2023, ele chegou a ser destituído por supostas irregularidades no processo eleitoral. Mas uma liminar concedida pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal – STF, o mantém na presidência até hoje. O caso ainda está em análise no STF.

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