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RS: Guaíba pode atingir 3,6 metros e bater cota de inundação no fim de semana

 Rio Guaíba, Porto Alegre, no Rio Grande do Sul – Foto: Miguel Noronha/Estadão

As previsões para os próximos dias indicam que o Guaíba deve permanecer acima da cota de alerta (3,15 metros), podendo chegar à cota de inundação (3,6 metros) no final de semana caso os ventos mais fortes se confirmem. O alerta foi feito pelo IPH (Instituto de Pesquisas Hidráulicas) da UFRGS.

Guaíba já está e deve continuar acima da cota de alerta. Às 9h15 desta quinta-feira (27), segundo os últimos dados oficiais disponíveis, o nível estava em 3,31 metros -16 centímetros acima da cota de alerta. O pico foi registrado em 5 de maio, quando o Guaíba atingiu 5,35 metros. O segundo pico (5,20 metros) veio em 14 de maio.

Paralelamente, nível dos rios que deságuam no Guaíba também subiu. Até a semana retrasada, segundo o IPH, os rios afluentes ao Guaíba -como Taquari, Caí, Sinos, Jacuí e Gravataí- apresentavam “redução lenta” nos níveis. Após as chuvas do último fim de semana, porém, “todos os rios apresentaram elevação”.

Previsões mais atualizadas indicam tempo chuvoso nos próximos 10 dias. O volume de chuva acumulado pode chegar a 50 mm nos próximos cinco dias e a 100 mm nos próximos dez dias. Também são esperados ventos fortes sobre o Guaíba e a Lagoa dos Patos, que devem virar para o norte entre esta quinta-feira (27) e amanhã e retornar para a direção sul entre esta sexta e sábado (29).

Nível deve diminuir apenas no primeiro fim de semana de julho. A previsão ainda depende dos ventos, das chuvas e dos volumes afluentes dos rios, reforça o IPH.

“Recomenda-se atenção especial à população, ações para a limpeza das áreas afetadas e restabelecimento das estruturas de proteção a alagamentos e inundações futuras. Os cenários atuais preveem níveis que podem chegar na cota de inundação no pior caso e causar transtornos. Eles requerem atenção e preparação para operação de sistemas de controle de cheia e evacuação de pessoas afetadas em cotas menores”, informou o IPH, em alerta.

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