Sampaoli chega ao Flamengo prometendo futebol ofensivo: ‘Obrigação é dar alegrias’
Argentino assume o comando da equipe rubro-negra após a demissão do português Vítor Pereira.
Ao lado de toda a diretoria de futebol do Flamengo, Jorge Sampaoli foi apresentado oficialmente no clube nesta segunda-feira. O treinador substitui o português Vitor Pereira e chega prometendo resgatar o melhor futebol da equipe para dar glórias e alegrias à torcida. Depois de algumas tentativas frustradas, os cariocas finalmente conseguiram acordo com o argentino, sonho antigo na Gávea.
Antes mesmo de falar, recebeu elogios por vir com a “ideia de jogo que a gente deseja, agressivo com a bola e que nos dará vitórias e conquistas”, afirmou o diretor Bruno Spindel, endossando o discurso do vice-presidente de futebol, Marcos Braz.
Apaixonado pelo Brasil – tem dois filhos, Léon e Bento, nascidos no País – Sampaoli lamentou não ter acertado antes e mostrou-se confiante em resgatar a força do Flamengo após algumas decepções neste começo de 2023.
“Estou agradecido pela oportunidade de estar em um clube tão grande. Foram muitos oportunidades de estar aqui, mas teve seleção (da Argentina), clubes da Europa… Decidi vir para cá e desta vez coincidiu a possibilidade”, celebrou. “É um dia muito gratificante a mim, chegar no clube com a maior torcida do mundo,uma obrigação maior para mim, e vou tentar com esses jogadores fazer um trabalho importante.”
Diferentemente de outros trabalhos em solo verde e amarelo, no qual foi logo pedindo reforços no Santos e no Atlético-MG, desta vez Sampaoli elogiou bastante a mão de obra que está recebendo e quer apenas ajustar o Flamengo, em sua visão um time bem servido de opções.
“Futebol te dá possibilidades e o melhor é começar um ciclo bem. Quando decidi chegar foi pela qualidade dos futebolistas que podem fazer o que pretendo futuramente”, avaliou, revelando qual foi seu diagnóstico da nova casa, onde reencontrará algumas peças, como Bruno Henrique e Marinho.
“Tenho de ser rápido e certeiro. Alguns jogadores podem jogar quarta e domingo, alguns não. Tem de montar o time de maneira natural, com atitude socioafetiva (paternal). Pedro e Gabigol estão muito bem e posso definir o time com eles juntos algumas vezes sim, outras não. A simplicidade é ter todos os jogadores completando-se, pois são importante. Se não completar, mudamos. Basicamente a mim é que joguem o melhor e que se complementem em campo.”