Foto: Reprodução/PCGO
O criminoso em série, suspeito de cometer feminicídios, estupros e latrocínio, Rildo Soares dos Santos, de 33 anos, foi condenado Nesta quarta-feira (10) a 41 anos de prisão, pela morte, estupro, ocultação de cadáver e roubo de Elisângela Silva de Souza, que saiu de casa de madrugada para trabalhar, em Rio Verde, no sudoeste de Goiás. Segundo a sentença do Tribunal de Justiça de Goiás, a pena será cumprida em regime fechado, e Rildo não terá direito de recorrer em liberdade.
Pelo crime de homicídio, Rildo foi a condenado a 23 anos e 4 meses de prisão. Por ocultação de cadáver, ele foi condenado a 1 ano e 8 meses. Rildo foi condenado ainda a outros 10 anos pelo crime de estupro e 6 anos e 8 meses por roubo com o uso de arma branca.
O advogado de defesa, Nylson Schmidt, disse que acata a decisão da Justiça. A jovem de 26 anos foi encontrada morta em um lote baldio, em setembro de 2025.
Segundo a polícia, até o momento, foram confirmados três feminicídios e três estupros, sendo dois deles acompanhados de tentativa de feminicídio. Também há suspeita de participação no desaparecimento de outras duas mulheres.
Ainda de acordo com as investigações, ele atuava durante a madrugada e em um raio de 500 metros da própria residência. Além disso, o histórico de violência do homem estende ao estado da Bahia.
Entre os crimes cometidos estão, agressões desproporcionais, com graves traumas na cabeça; ataques sexuais; ocultação de cadáveres com utilização de entulhos de fogo; hábito de incendiar objetos e até mesmo vítimas.
Conforme apurado, o criminoso utilizava uniforme de gari para circular sem levantar suspeitas. Ele também mantinha fachada de normalidade perante vizinhos e familiares.
Investigação
As investigações tiveram início após o desaparecimento de uma mulher de 23 anos. Imagens de câmeras de segurança registraram Rildo abordando a vítima e a levando para um terreno baldio, de onde saiu sozinho minutos depois. O corpo foi localizado enterrado sob entulhos no mesmo local.
Durante a perícia da Polícia Civil, junto a Superintendência da Polícia Técnico-Científica, o suspeito foi visto observando a ação policial e, ao tentar fugir, foi perseguido e preso por um agente.
Com ele foram encontrados documentos e pertences da mulher. Confontado com as provas, confessou o crime e admitiu a prática de outros delitos. Na casa dele localizaram o uniforme utilizado como disfarce e objetos das vítimas.
