Simone Biles conquista 6º ouro olímpico em retorno à final do individual geral da ginástica
Simone Biles teve disputa acirrada com Rebeca Andrade – REUTERS/Hannah Mckay
Simone Biles conquistou sua sexta medalha de ouro olímpica diante de uma multidão em êxtase nos Jogos de Paris, nesta quinta-feira (1), reafirmando seu status de ginasta mais completa do mundo três anos depois de ter se retirado da mesma final nos Jogos de Tóquio.
Em uma disputa acirrada com a brasileira Rebeca Andrade, que terminou com a medalha de prata, a norte-americana foi surpreendentemente deixada para trás após os dois primeiros aparelhos, ficando em terceiro lugar, depois de um desempenho falho nas barras assimétricas.
Mas ela voltou ao topo depois de um desempenho sólido em seu próximo aparelho, a trave de equilíbrio. Enquanto esperava para se apresentar por último no solo, ela sabia que o ouro seria dela se evitasse qualquer deslize inesperado.
Ela então executou uma coreografia eletrizante para garantir o ouro com um total de 59,131 pontos, apenas 1,199 ponto à frente de sua rival brasileira.
Andrade conquistou a segunda prata consecutiva na competição em que cada ginasta precisa mostrar suas habilidades em todos os quatro aparelhos femininos.
Companheira de equipe de Biles, Sunisa Lee, campeã dessa prova em Tóquio, recuperou-se de um início decepcionante no salto para conquistar o bronze com 56,465 pontos.
Essa foi a segunda medalha de ouro de Biles nos Jogos de Paris e seu segundo título olímpico no individual geral, depois de também vencer o evento individual na Rio 2016. Ela também conquistou o ouro por equipes no início desta semana em Paris.
Biles, a ginasta mais condecorada de todos os tempos, retirou-se da final do individual geral em Tóquio há três anos para priorizar sua saúde mental depois de sofrer uma condição que envolve a perda temporária da consciência espacial que alguns ginastas podem experimentar ao executar elementos de alta dificuldade.
Sua saída causou preocupação entre sua vasta base de fãs sobre se ela voltaria a pisar no palco olímpico.
Forbes