Soldados vibram com vitória da Ucrânia, e presidente comemora: “Duas horas de felicidade”
Zinchenko compartilha vídeo em que militares membros do exército do país acompanham jogo com Escócia pelo celular. Técnico dedica triunfo “para quem está nas trincheiras”
“Duas horas de felicidade”. Assim o presidente da Ucrânia, Vlodimir Zelenski, definiu a vitória da seleção do país sobre a Escócia ontem (1/6), por 3 a 1, pela repescagem para a Copa do Mundo. E de fato quem está em solo ucraniano combatendo contra a invasão russa conseguiu ter alguns momentos de alegria.
Em imagem compartilhado pelo lateral e meia Zinchenko, dois soldados ucranianos aparecem assistindo à partida por um celular. Com os fuzis em mãos, eles vibram com um dos três gols do triunfo em Hampden, que colocou a Ucrânia a um jogo da Copa do Mundo.
Nas redes sociais, o presidente Vlodimir Zelenski fez um post emocionado para sua seleção e reforçou o orgulho pela vitória.
– Há momentos em que você não precisa de muitas palavras! Apenas orgulho! Só obrigado, galera! Duas horas de felicidade diante do que estamos acostumados. Saiu. Eles lutaram. Eles perseveraram. Eles ganharam. Porque são ucranianos! Alegria aos nossos militares, a todo o nosso país – publicou o político.
O técnico da Ucrânia, Oleksandr Petrakov, também fez um relato emocionado após a comemorada vitória contra a Escócia.
– Esta vitória não foi para mim, não foi para a equipe, foi para o nosso país. Esta é uma grande vitória para a Ucrânia. Foi um esforço de equipe. Foi uma vitória do time. Eles fizeram tudo pelas pessoas para quem jogam – disse Petrakov, em entrevista coletiva.
“Eles jogam para ucranianos, para pessoas assistindo em casa, para membros de nossas forças armadas em trincheiras ou em hospitais. Eles vão agradecer a nós e nós retribuímos essa gratidão”, declarou o treinador.
A Ucrânia avançou pela Escócia e agora enfrenta o País de Gales no próximo domingo, em Cardiff, às 13h (de Brasília). O vencedor vai entrar no Grupo B da Copa do Mundo, ao lado de Inglaterra, Estados Unidos e Irã.
Fonte: ge