Suspeita de envenenar namorado com brigadeirão se entrega à Polícia, no Rio de Janeiro
Suspeita de envenenar e matar o empresário e namorado no Rio de Janeiro se entregou à Polícia e foi presa na noite dessa terça-feira (4). Júlkia Andrade Carthemol estava foragida desde o dia 22, quando prestou depoimento sobre a morte de Luiz Marcelo Antônio Ormond.
No dia do depoimento, o delegado responsável pelo caso disse que ainda não havia base legal para prendê-la. A polícia acredita que Júlia tenha recebido ajuda para se esconder na Região dos Lagos.
Relenbre o caso
O corpo do empresário foi encontrado por bombeiros no dia 20 de maio, em estado avançado de decomposição, no apartamento onde morava, no Engenho Novo, na Zona Norte. O cheiro chamou a atenção de vizinhos, que acionaram o socorro.
Imagens das câmeras de segurança do prédio mostram o casal no dia do crime a caminho de casa. O homem aparece sonolento e tossindo, com um prato na mão – a “arma” do crime. A companheira aparece ao lado, com duas garrafas de cerveja nas mãos.
Em depoimento à polícia, o funcionário de uma farmácia afirmou que Júlia apresentou uma receita médica para comprar o remédio Dimorf – à base de morfina –, indicado para o alívio da dor intensa aguda e crônica. A suspeita é que o medicamento, comprado no início de maio, tenha sido usado no brigadeiro que o empresário comeu.
Para a Polícia, Júlia é a principal suspeita de cometer o crime com um ‘brigadeirão’ envenenado para ficar com os bens da vítima. Os dois viviam juntos há um mês.
Na segunda-feira (3), um funcionário de uma farmácia afirmou em depoimento à polícia que Júlia apresentou uma receita médica para comprar o remédio DIMORF, um medicamento à base de morfina. A suspeita é que o medicamento, comprado no dia 6 de maio, tenha sido usado no brigadeirão que o empresário comeu.