ColunistasJoão Nascimento

Teodoro Castro Lino: uma vida de sucesso 

Depois do sucesso do seu mais recente livro – “Segue o Jogo – 100 Anos de Arbitragem Brasileira de Futebol” –, Teodoro Castro Lino recebeu significativas homenagens de segmentos organizados da sociedade. Uma delas foi a do Sindicato de Árbitros de Futebol do Estado de Goiás (Safego). Ele emprestou o nome dele a uma das turmas de árbitros formada pelo Safego. Trata-se de justa homenagem, não apenas pelo cidadão exemplar que é Teodoro, que deixou o alto sertão pernambucano para brilhar no Maracanã, mas, sobretudo, pelo muito que fez e segue fazendo pelo futebol, notadamente pela arbitragem, seja em Goiás, no Brasil e no Planeta Terra. 

Teodoro lembra que de 500 árbitros apenas um chega ao quadro FIFA; diz mais que, no início, o árbitro apita onde for escalado; quando está no auge, apita onde quer, mas que, no final da carreira, deixa-o. E esta é apenas uma das razões pelas quais roga a Deus para o sucesso de cada profissional da categoria, de modo especial para todos os seus afilhados. 

Ser árbitro de futebol definitivamente não é tarefa para os fracos. Teodoro Castro Lino esteve dentro das quatro linhas por 20 anos. Primeiro como jogador de futebol, quando teve o privilégio e a inglória missão de disputar posição com nada menos que o craque Mané Garrincha, bem como com Jairzinho, o Furacão da Copa de 70, no glorioso Botafogo. Depois continuou nos gramados, com apito na boca. Chegou ao quadro da FIFA, correndo nas laterais do campo, o que sempre fez muito bem. 

Teodoro Castro Lino simplesmente passou por três gerações de árbitros, chegando a trabalhar ao lado dos maiores nomes da arbitragem nacional e internacional, inclusive no Mundial Sub-20, no Japão, quando foi homenageado com a maior honraria da FIFA, um distintivo, recebida das mãos do então presidente da entidade maior do futebol mundial, João Havelange.  

Portanto, foi como árbitro de linha, com a bandeira na mão, que se destacou e ganhou o mundo. Craque com as palavras, assim como exímio contador de histórias – sobretudo pitorescas –, Teodoro é autor de importantes livros sobre futebol. E, agora, acaba de brindar o mundo dessa modalidade esportiva com o livro: “Segue o Jogo – 100 Anos de Arbitragem Brasileira de Futebol”, onde apresenta a trajetória e as histórias dos grandes nomes desta nobre e muitas vezes injustiçada arte. A obra tem coordenação do competente escritor Marcelo Migueres, do Rio de Janeiro. 

Paralelamente à sua carreira de árbitro de futebol, Teodoro, filho do Comandante Castro Lino e Francisca Fernandes de Goes Castro Lino, já colaborava com seus tios – Maria e Manuel Madruga, ambos de saudosa memória – na empresa Tecidos Tita, onde realizou belíssimo e, sobretudo, produtivo trabalho na qualidade de Diretor de Relações Internacionais. Inclusive, representando a empresa, recebeu das mãos do Governador de Goiás por mais de uma vez o prêmio dos Melhores do ICMS do Estado de Goiás. Hoje, Teodoro, depois de presidir com rara sabedoria essa empresa, que é a maior atacadista de tecidos do Centro Oeste, goza de merecida aposentadoria.  

Em família, é um esposo e pai exemplar. Aliás, tem duas filhas com a esposa Marlene, sendo que a primogênita, Manoela, foi alvo de artigo de nossa autoria, publicado nesse espaço do Jornal Universo Online, por ter criado, ainda como acadêmica de Medicina, solução inovadora para a área de saúde. Que Deus continue abençoando ricamente esse homem que nasceu para o sucesso, até porque tem como lema servir ao próximo! 

João Nascimento, jornalista 

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