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Trump ordena retomada de testes de armas nucleares

Foto: Kevin Dietsch/Getty Images

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que ordenou o Departamento de Guerra do país a testar as armas nucleares devido ao programa de testes dos outros países. O republicano deu a declaração nesta quarta-feira (29), no horário de Brasília – quinta (30), no horário da Coreia do Sul, onde está o presidente.

“Por causa dos programas de testes de outros países, instruí o Departamento de Guerra a começar a testar nossas armas nucleares em igualdade de condições. Esse processo começará imediatamente”, disse Trump na rede Truth Social. “Rússia está em segundo lugar, e a China é um distante terceiro, mas alcançará em até cinco anos.”

“Os Estados Unidos têm mais armas nucleares do que qualquer outro país. Isso foi alcançado, incluindo uma atualização e renovação completa das armas existentes, durante o meu primeiro mandato. Devido ao imenso poder destrutivo, ODIEI fazer isso, mas não tive escolha! A Rússia está em segundo lugar, e a China vem bem atrás, mas estará em pé de igualdade dentro de cinco anos”, afirmou em uma rede social.

Na quarta, presidente russo Vladimir Putin disse que a Rússia testou com sucesso um supertorpedo movido a energia nuclear, o Poseidon, que analistas julgam ser capaz de devastar regiões costeiras com ondas oceânicas radioativas.

Autoridades dos Estados Unidos e da Rússia descreveram o Poseidon como uma nova categoria de arma de retaliação, capaz de gerar ondas radioativas no oceano para tornar cidades costeiras inabitáveis.

Este foi o segundo teste russo realizado nesta semana. Neste domingo (26), a Rússia já havia testado seu novo míssil nuclear Burevestnik, uma arma considerada “invencível” pelo presidente russo.

O exercício foi criticado pelo presidente Dinald Trump, que devolveu uma ameaça de que seu país tem um submarino nuclear posicionado na costa da Rússia.

Ainda de acordo com a Reuters, testes como esses fornecem evidências sobre o que qualquer nova arma nuclear é capaz de fazer — e se as armas mais antigas ainda funcionam.

Além de oferecer dados técnicos, o experimento seria visto na Rússia e na China como uma afirmação deliberada do poder estratégico dos Estados Unidos.

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