Um ex-sargento da FAB aplicou golpe do falso consórcio em mais de 40 pessoas
Uma ex-sargento da Força Aérea Brasileira (FAB) que é investigada pelas polícias civil do Distrito Federal e de Goiás por suspeita de aplicar golpes do falso consórcio em mais de 40 pessoas teria causado um prejuízo de mais de R$ 800 mil às vítimas. De acordo com a polícia, ela convencia as pessoas a transferir valores para a conta dela, prometendo devolver uma quantia maior.
O advogado da ex-sargento Melquisedeque Pontes afirma que acredita na inocência da investigada e, também, no trabalho do Poder Judiciário Brasileiro e nas regras Constitucionais e processuais, de modo que apenas a dialética processual, com o respeito ao contraditório, à ampla defesa, ao devido processo legal poderá esclarecer os fatos. Desse modo, os esclarecimentos necessários serão dados dentro do processo.
Entre as vítimas do golpe, duas são de Luziânia e as outras duas, de Valparaíso de Goiás. Uma das vítimas em Goiás contou, à TV Anhanguera, que a investigada propôs comprar uma carta de crédito e vender por um valor acima do valor de compra, lucrando R$ 3 mil cada um.
“Até que chegou o dia que ela não me respondeu mais e eu não tive mais contato com ela”, narrou a testemunha. A Polícia Civil do Distrito Federal solicitou a prisão preventiva da investigada, mas o pedido foi negado pela justiça.
“Foi representada pela prisão dela e indeferida pelo magistrado. Então, em um dos casos, a gente representou e inclusive citou a quantidade de vítimas que foram no ano de 2023, mas foi indeferido”, explicou Pablo Aguiar, delegado responsável pela investigação no Distrito Federal.
De acordo com o delegado, o pedido de prisão foi negado pela Justiça entender que a medida não seria adequada. “Mas pra delegacia, o que nos interessava era a prisão para que ela não continuasse ali praticando o estelionato com outras vítimas”, declara.
Fonte: g1