Bruno Henrique do Flamengo, é denunciado pela Procuradoria do STJD, por manipulação de apostas

Foto: Adriano Fontes/Flamengo
A Procuradoria do STJD denunciou, na noite desta sexta-feira, o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, por manipulação envolvendo apostas esportivas. O jogador agora irá a julgamento por supostamente ter forçado um cartão amarelo e beneficiado apostadores em 2023, em um jogo contra o Santos no Mané Garrincha, e pode pegar até dois anos de suspensão.
Na Justiça Comum, o atleta recentemente também virou réu no Tribunal de Juustiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), que acolheu denúncia apresentada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
A denúncia é o início do processo no STJD. Ainda haverá toda instrução e agendamento do julgamento. Não há possibilidade de suspensão preventiva. O atacante segue sua rotina normal no Flamengo e deve viajar com a delegação neste sábado para Fortaleza, onde o time enfrenta o Ceará no domingo, às 18h30 (de Brasília) no Castelão, pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro. Ele foi um dos poupados, junto com Arrascaeta e Jorginho, na última quinta contra o Atlético-MG, pela Copa do Brasil.
Bruno Henrique foi denunciado em vários artigos do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva): art. 243, §1º; art. 243-A, parágrafo único; art. 184 e art. 191, III. Além do artigo 65, II, III e V, do regulamento geral de competições da CBF de 2023. As penas acumuladas vão de suspensão de 360 a 720 dias; suspensão de 12 a 24 partidas e três multas de R$ 100 a R$ 100 mil.

Imagem incluída na denúncia contra Bruno Henrique à Comissão Disciplonar do STJD — Foto: Reprodução
Além de Bruno Henrique, também foram denunciados Wander Nunes Pinto Júnior (irmão do atleta), Andryl Sales Nascimento dos Reis, Claudinei Vitor Mosquete Bassan e Douglas Ribeiro Pina Barcelos (amigos de Wander segundo as investigações). Ludymilla Araújo Lima (esposa de Wander) e Poliana Ester Nunes Cardoso (prima do jogador), que também fizeram apostas e estavam sendo investigadas, ficaram fora da lista de denunciados do STJD.
fonte: ge