11 de Agosto: Leitura da Carta em defesa da democracia e do sistema eleitoral ultrapassa 1 milhão de assinaturas
Antes das 22h de (11/08/2022), a carta em defesa da democracia e do processo eleitoral brasileiro, divulgada pela Faculdade de Direito da USP, ultrapassou um milhão de assinaturas. A maarca foi atingida durante evento na sede da faculdade, no Centro de São Paulo.
O Documento foi lançado e aberto ao público em 26 de julho, depois de seguidos ataques do presidente a democracia, assinado por autoridades, banqueiros, empresários, ex-presidentes, atletas e artistas.
12 ex-ministros do STF assinaram o documento, além de personalidades como Chico Buarque, Roberto Setúbal, Ellen Gracie e Luiz Gonzaga Beluzzo.
O movimento recebeu um engajamento de nomes como o da escritora e presidente interina da ABL Nélida Piñon, da atriz e imortal Fernanda Montenegro, dos ex-ministros do STF Joaquim Barbosa, Francisco Resek e Nelson Jobim, dos cantores Gal Costa, Zélia Duncan, Maria Bethânia e Frejat, dos atores Antonio Calloni e Bruno Gagliasso, do cineasta Fernando Meirelles, dos escritores Luís Fernando Veríssimo, Martha Medeiros e Djamila Ribeiro, dos historiadores Eduardo Bueno e Lilia Schwarcz, entre outros.
A data para leitura, foi escolhida por marcar o aniversário da criação dos cursos de direito no país e coincide com a leitura de manifesto no mesmo local em 1977 para denunciar a ditadura militar, que subtraiu direitos e matou opositores do regime.
Presidente Jair Bolsonaro faz critica
O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem referido ao documento como “cartinha” . O termo foi usado por ele, por exemplo, durante um almoço com representantes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), na segunda-feira (8). Bolsonaro afirmou que o objetivo do manifesto é “voltar o país às mãos dos que fizeram uma ofensa conosco”, em referência aos governos do PT.
Ele disse que não assinaria a carta, “por causas além da política”. “É melhor um democrata na corrupção do que um honesto em um regime forte? Qual regime forte é meu? Me aponte uma palavra minha contra a democracia”, questionou.
juo