Bolsa ultrapassa 147 mil pontos e bate novo recorde; dólar cai a R$ 5,36

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O dólar comercial fechou o dia recuando 0,19%, cotado a R$ 5,360. Já o índice de referência da Bolsa de Valores brasileira valorizou-se pelo quinto pregão seguido e bateu seu patamar recorde mais uma vez este ano, ao atingir 147.428 pontos.
O dólar voltou a ser negociado abaixo de R$ 5,37. Depois de abrir com alta e subir 0,16%, a R$ 5,379, a moeda americana para a venda passou a recuar à tarde, fechando o dia em queda de 0,19%, a R$ 5,360. Ontem, o dólar já havia recuado 0,42%, influenciado pelo otimismo do mercado com as negociações entre Brasil e Estados Unidos sobre o tarifaço.
Já o Ibovespa bateu novo recorde. O principal índice acionário da Bolsa brasileira abriu a sessão com leve baixa de 0,13%, a 146.790 pontos, mas alterou a tendência já a partir das 10h25, subindo para além do patamar dos 147 mil pontos. Ao final do dia, o indicador fechou em alta de 0,31% a 147.428 pontos, renovando seu recorde histórico.
Na véspera, o Ibovespa atingiu pontuação recorde de 146.969 pontos. Assim como hoje, a alta de ontem, de 0,55%, foi influenciada pelo encontro entre os presidentes do Brasil e dos Estados Unidos, na Malásia. A expectativa de que evoluam as negociações entre os dois países para redução de tarifas americanas às exportações brasileiras favorece o setor corporativo com ações negociadas na B3.
Exportadoras puxam movimento de alta. Entre as ações mais negociadas, destaque para empresas exportadoras, como a fabricante de aviões Embraer e a sidúrgica CSN, que atendem o mercado dos Estados Unidos e podem ser beneficiadas em caso de redução de tarifas sobre as importações americanas.
Marfrig lidera ganhos no pregão após anúncio de parceria na Arábia Saudita. As ações da empresa formada pela incorporação da BRF pela Marfrig sobem impulsionadas pelo anúncio de parceria entre a companhia e o fundo soberano da Arábia Saudita em acordo que inclui criação de nova empresa para atuação no mercado de alimentos certificados pelas leis islâmicas.
Petrobras oscila influenciada pela queda do petróleo. Os papéis da Petrobras têm uma sessão volátil. Na abertura, recuaram pressionados pela desvalorização do barril de petróleo nos mercados globais. Mas antes do fim da manhã, tanto as ações preferencias como as ordinárias iniciaram reação após declarações da presidente da companhia, Magda Chambriard, sobre aumento de produção da petroleira. No meio da tarde, entretanto, a desvalorização do barril no exterior voltou a pesar no desempenho da companhia na B3, que passou a operar com variação negativa.
Petróleo cede com planos de aumento de produção. O efeito das sanções impostas pelos Estados Unidos a petrolíferas russas, fator que alimentou forte alta do petróleo no dia 23 deste mês, terá impactado limitado na oferta global por causa da capacidade excedente que existe entre os países exportadores, disse nesta terça-feira o diretor executivo da Agência Internacional de Energia, Fatih Birol. Às 16h, os contratos futuros para o petróleo Brent e petróleo WTI recuavam 1,96% e 2,22%, respectivamente.




