Brasil conquista a inédita medalha de prata no Mundial de ginástica rítmica

Atletas brasileiras comemoram medalha – Foto: Ivan Carvalho/CBG
A ginástica brasileira tem mais uma conquista para colocar na prateleira. Em uma arena lotada no Rio de Janeiro, Embaladas pela clássica canção Evidências durante a série, as atletas comandadas pela técnica Camila Ferezin, alcançou a inédita medalha de prata no Mundial.
O time formado por Maria Eduarda Arakaki, Maria Paula Caminha, Mariana Gonçalves, Sofia Pereira e Nicole Pircio obteve 55.250 pontos no conjunto geral e ficou com o vice-campeonato. O ouro foi do Japão, com 55.550, e o bronze foi da Espanha, com 54.450, completando o pódio no Mundial.
Entre sorrisos e lágrimas, ginastas e comissão técnica não esconderam a emoção logo após deixarem o tablado enquanto o público se mostrava eufórico com as apresentações.
Ainda que o Brasil tenha liderado a classificação durante boa parte do dia, os torcedores seguiram completamente eufóricos e emocionados com o segundo lugar. “É prata! É prata! O Brasil é prata!”, cantavam. O conjunto brasileiro é composto por Sofia Madeira, Duda Arakaki, Nicole Pircio, Maria Paula Caminha e Mariana Gonçalves.
“Elas conseguiram aguentar essa emoção de competir em casa, essa pressão, e conseguir mostrar as séries. Fiquei muito feliz com o que elas fizeram em quadra, sei sei que não é fácil, mas nos preparamos muito bem, construímos isso ao longo dos anos, foi um trabalho de formiguinha, de um time todo.” – Camila Ferezin, técnica do conjunto.
A medalha de prata consolida o bom momento da ginástica rítmica do país. Este é o melhor resultado da história do conjunto — até era um quinto lugar, em 2022.
Nesta edição do Mundial, o Brasil, pela primeira vez, classificou duas atletas para a final do individual geral: Geovanna Santos e Barbara Domingos, que terminou na 9ª posição, melhor colocação de uma brasileira na história do torneio.

Foto: MeloGym/CBG
“Nós acreditamos que era possível e, depois, construímos. Elas também acreditaram. E por acreditar, desde o ano passado, reforçamos ainda mais o que precisávamos para poder viver isso. Então, acho que a maior medalha já conquistamos… Melhoramos como pessoas, melhoramos como técnicas, melhoramos as nossas ginastas como atletas… E essa energia do povo brasileiro… Tomamos isso como posse, representar o nosso povo, nossa história, nossa cultura.” – Bruna Martins, auxiliar
Na atual temporada, o conjunto verde e amarelo foi ouro no geral, simples e misto no World Challenge Cup de Portimão, e conquistou o ouro inédito no conjunto geral na etapa da Copa do Mundo de Milão.