Política

Com bandeira dos EUA, direita faz ato pró-Bolsonaro na Avenida Paulista, em São Paulo

Bandeira dos EUA em manifestação pró-anistia na avenida Paulista – Foto: Reprodução

Durante o ato pró-Bolsonaro e pela anistia na Avenida Paulista, em São Paulo, na tarde deste 7 de Setembro, manifestantes fizeram silêncio por alguns instantes. Isso simbolizaria o que supostamente as autoridades jurídicas gostariam de fazer com direita brasileira, segundo os organizadores do evento. 

“Todos, por favor, em silêncio. Vocês vão entender por que eu estou pedindo isso”, afirmou o apresentador do trio-elétrico do ato. Por alguns segundos, a avenida ficou silenciosa, e em seguida, ele explicou: “É o que querem fazer com a direita no Brasil, querem calar vocês, mas agora nós vamos dar um grito nessa Paulista e vamos dizer: ‘Reaja Brasil’”. Nesse momento, a multidão passou a gritar.

Com o slogan ‘Reaja Brasil: o medo acabou’, os manifestantes vieram em peso com as cores da bandeira do Brasil, assim como carregaram faixas em apoio a Israel, Estados Unidos e ao governo Trump, especificamente. Inclusive, vários bandeirões americanos estavam estendidos no local. O presidente Lula e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes seguiram como “alvos de ataque à democracia e à liberdade”.

Gritos por anistia ecoaram na Avenida Paulista, em São Paulo, na tarde deste 7 de Setembro. A manifestação, que contou com ‘Lula presidiário’, estátua bolsonarista e rosário a céu aberto, acontece em meio ao julgamento no STF que pode condenar o ex-presidente e sete aliados por tentativa de golpe de Estado.

Manifestantes apontaram descontentamento com o atual cenário político-econômico, direcionando a culpa da taxação a Lula e afirmando que “eleição em 2026 sem Bolsonaro é golpe” — por mais que ele esteja inelegível desde 2023. Não há unanimidade sobre uma figura que possa substituir o ex-presidente. 

Ao longo da Paulista, também foi possível encontrar uma “estátua viva bolsonarista”, simbolizando um anjo com a placa “fora Moraes” e um ponto para oração de rosário pelo Brasil.

Michelle chora e reclama do STF

Ex-primeira-dama começou discurso aos prantos. “Força, Michelle”, gritaram os manifestantes. “Realmente, não tem sido dias fáceis. Estou tendo que me desdobrar como mãe, como esposa, como presidente do PL. Mas antes de tudo como amiga, para poder cuidar dele (Bolsanaro), para que ele fique bem”, respondeu ela.

Michelle lembrou atentado contra Bolsonaro. Ela criticou a suposta falta de esforços para esclarecer o caso. Em 2020, a Justiça de Minas arquivou as investigações sobre o caso, que apontaram que Adélio Bispo agiu sozinho e não encontraram indícios de cúmplice ou pagamento pela facada.

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