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Com previsão de temperaturas acima dos 40°C, goianos devem cuidar mais da pele

Exposição desprotegida ao sol pode causar câncer de pele; INCA prevê 175 mil casos novos da doença por ano

Está quente e vai piorar. A previsão do tempo para Goiás, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), é de que sejam registradas temperaturas ainda mais altas no decorrer do mês de agosto, passando dos 40°C. Calor que vem acompanhado de baixa umidade relativa do ar, podendo chegar a índices inferiores a 12%, situação que até configura alerta de emergência. Um combo meteorológico que pode prejudicar e muito a saúde da pele.

Já que, para os goianos, o inverno é sinônimo de muito calor, o jeito é praticar mais atividades ao ar livre para tentar amenizar a sensação térmica. Vale piscina, caminhadas em parques e outras opções que possam proporcionar bem-estar.  O problema é que, com isso, aumenta-se a exposição ao sol e à radiação solar e também cresce o risco de câncer de pele e outros problemas.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de pele é o mais frequente no país, correspondendo a cerca de 30% de todos os tumores malignos, com a previsão de novos 175 mil casos por ano. Para o dermatologista do TOTUM Saúde, Dr. Luan Bastos, os dados reforçam a importância de nunca descuidar da prevenção. “Nós sempre orientamos que o protetor solar é um item obrigatório de uso diário, que não se deve pegar sol nos horários mais quentes e que beber água é muito importante, só que nessa época, esses cuidados precisam ser reforçados”, é o que explica o médico.

Além, claro, de ser acompanhado por um especialista em dermatologia anualmente, alguns sinais podem indicar necessidade de uma consulta médica. “Qualquer mancha, caroço, verruga que esteja mudando de tamanho ou cor, coçando, sangrando, ou mesmo que tenha surgido do nada, pode merecer uma atenção especial. O ideal é passar pelo dermatologista e sanar a dúvida”, explica o Dr. Luan. Vale lembrar que, quando descoberto no início, o câncer de pele tem mais de 90% de chances de cura.

Fonte: Caroline Santana

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