Polícia

Empresário mandou incendiar clínica de estética e fugiu para pousadas de luxo no Marrocos

O empresário que foi preso pela Interpol no Marrocos suspeito de mandar incendiar uma clínica em Goiânia cometeu o crime após ter sido processado pelos donos do estabelecimento, segundo a Polícia Civil. O delegado Thiago Martimiano explicou que Ismael Olimpio havia comprado um apartamento de luxo do marido da dona da clínica, mas não pagou, fazendo com que ele entrasse com uma ação judicial contra o empresário. Durante a investigação, Ismael fugiu para o Marrocos, onde se hospedou em pousadas de luxo.

De acordo com a Polícia Civil, o mandante foi preso na sexta-feira (4), após investigação feita em cooperação internacional com a Interpol. Já o caso aconteceu no dia 12 de junho deste ano e Ismael saiu do país no último dia 27 de julho com destino à Casablanca, no Marrocos. 

Na época do crime, que aconteceu em junho deste ano, um vídeo mostrou o momento em que dois homens foram filmados colocando fogo no estabelecimentoDe acordo com a polícia, um dos executores foi contratado por Ismael e o outro foi chamado pelo primeiro executor.

De acordo com a polícia, o apartamento comprado pelo mandante do marido da dona da clínica de luxo, localizado no Setor Bueno, em Goiânia. Não foi informado o valor da dívida que o mandante tinha com os proprietários da clínica quando o marido da vítima entrou com a ação judicial contra Ismael, causando o “descontentamento” no empresário.

Com a prisão feita no Marrocos, a polícia explicou que será requisitada a extradição do empresário ao Brasil e que ele será colocado à disposição do Poder Judiciário. O delegado ainda explicou que os dois homens que executaram o crime permanecem presos e estão na Casa de Prisão Provisória (CPP), em Aparecida de Goiânia. Os três vão responder pelo crime de incêndio.

A polícia explicou que, após o crime, além de hospedar em pousadas de luxo no Marrocos, Ismael se manteve nos locais turísticos como as praias de Essaouira e Imsouane. O empresário foi preso no aeroporto do país, enquanto tentava embarcar em um voo, após a Polícia Civil de Goiás monitorar o paradeiro dele e comunicar a Interpol.

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