Festa do PT tem bebida à vontade, selfies com ministros e arrecada R$ 1 milhão
Ministros, parlamentares e militantes petistas celebraram na terça-feira (14) à noite os 43 anos de existência do Partido dos Trabalhadores
O PT estima ter arrecadado entre R$ 800 mil e R$ 1 milhão com a festa de 43 anos do partido, que reuniu cerca de 700 pessoas em um salão de festas do Setor de Clubes Sul, em Brasília, nesta terça-feira (14) à noite.
Ministros, parlamentares e militantes participaram da festa de aniversário. A entrada da festa exigia de todos – incluindo políticos – pagamento de uma contribuição que variou de R$ 500 a R$ 20 mil.
Os mais assediados na confraternização eram os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, além do líder do PT na Câmara, deputado Zeca Dirceu (PR). Os três foram interrompidos diversas vezes, em suas conversas, para pedidos de selfies.
No buffet, frango à crosta de alho, batatas, saladas, risoto de queijo gorgonzola e massa. A bebida incluía sucos, cerveja, espumante e whisky à vontade.
A música que embalou a primeira parte da festa entoava ritmos que remetem ao partido, como “Vermelho”, de Fafá de Belém. Após a fala de agradecimento de Gleisi Hoffman, presidente do partido, e Gleide Andrade, artistas dispararam outros sons: de samba à hits internacionais, como “Let’s Twist Again”, de Chubby Checker.
Animado, o deputado Paulão (PT-AL) puxou uma roda de ciranda com representações indígenas ao som de “É de Oxum”, de Gal Costa.
Estrelas
Enquanto a principal estrela do partido, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, visitava o Nordeste, ministros como Haddad e Padilha eram assediados pelos convidados. Apenas quatro dos dez ministros petistas estiveram na festa: além de Haddad e Padilha, Paulo Pimenta (Comunicação Social) e Luiz Marinho (Trabalho), um dos mais animados e último deles a deixar o evento.
Padilha foi um dos primeiros a chegar, mas precisou sair, segundo ele, para uma reunião com líderes do congresso.
Já Haddad chegou por volta das 22h, duas horas após a festa começar, e permaneceu por apenas meia hora. Assessores explicavam que a agenda estava “puxada” e que o ministro estava “preso” em reuniões até aquela hora.
Interrompido por selfies e abraços, Haddad sentou numa mesa reservada com a mulher Ana Estela, que já o aguardava. Guilherme Mello, secretário de Política Econômica da Fazenda, acompanhou o ministro.
Outro personagem de destaque foi Zeca Dirceu, líder do partido na Câmara, também requisitado para conversas de bastidor e fotos.
Fonte: CNN Brasil