Hélio Rocha: jornalista e escritor nota máxima
Sou grato a Deus pela fé, vida, saúde, família, amigos e muitas outras coisas, aos exemplos dos animais, produtos alimentares, enfim pela natureza, mas na resenha de hoje quero destacar a admiração que tenho pelo trabalho do grande colega Hélio Rocha, jornalista e escritor da melhor qualidade. Nascido em Corumbá (GO), em 1940, portanto, hoje, com 82 anos de idade, esse ilustre amigo é um exemplo de profissional e cidadão. Tive o privilégio de trabalhar próximo dele no jornal O Popular por alguns anos.
Nesse veículo de comunicação impressa, hoje mais virtual, Hélio Rocha exerceu praticamente todas as funções desempenhadas por um jornalista, ou seja: editor-chefe, editor especial, mas se destacou mesmo foi como editorialista, onde, mesmo com a incumbência de produzir um editorial por dia, conseguia redigir grandes editoriais que marcaram história não apenas em nível de Goiás, mas de Brasil e, até mesmo, de mundo. Contemporâneo da ditadura militar, Hélio Rocha vivenciou o período difícil da censura imposta nas redações.
Estudou Ciências Sociais e Letras na Universidade Federal de Goiás (UFG). Começou a carreira jornalística dele, aos 19 anos de idade, no jornal Diário do Oeste; e tem passagens marcantes pela Revista Manchete, do Grupo Bloch, no auge da mesma; pelo Correio Braziliense e pelo Diário da Manhã (DM). Também foi correspondente em Goiás da revista Veja, do jornal O Globo e da agência de notícias americana Associated Press. Em 72, começou a trabalhar em O Popular, onde permaneceu até pouco esse ano, redigindo brilhantes editoriais. Agora, está cuidando mais dos seus livros. Inclusive, lançou recentemente, em Jataí, o livro “Goiás no destino de JK”. É realmente um privilégio ler os textos produzidos por esse grande jornalista e escritor.
Recentemente, tive o privilégio de cruzar com ele em um evento no Museu Pedro Ludovico Teixeira, quando nos abraçamos e ele me disse que lia meus artigos publicados no DM e, agora, no Jornal Universo online. Fiquei realmente lisonjeado! Mas o que importa mesmo é o legado que já está devidamente construído e que será deixado por essa maravilhosa pessoa, sobretudo no campo profissional. Mas fui muito amigo também do irmão dele, o saudoso Reynaldo Rocha, que também foi Editor Geral de O Popular, e testemunhei o bom relacionamento deles de irmãos e profissionais do jornalismo, assim como com o filho dele, Bruno; bem como com a irmã Ana Cláudia, que também segue firme em O Popular, e tem relacionamento maravilhoso com o irmão.
Portanto, é uma alegria imensa poder contar com a amizade desse ilustre e nobre comunicólogo. Entre os livros publicados por Hélio Rocha, tive oportunidade de ler três: “Os Inquilinos da Casa Verde – Governos de Goiás de Pedro Ludovico a Maguito Vilela”, 1998; “JK para a Juventude”, 2002; “Farmacêutico – Profissional a Serviço da Vida”, Editora Kelps, 2006. Aproveito ainda a oportunidade para desejar um Feliz Natal a Hélio Rocha e todos os seus queridos e queridas! Na foto que ilustra esta resenha, Hélio Rocha exibe o livro de sua autoria: “Tu és Pedro”, sobre a vida do fundador de Goiânia, lançado em julho de 2016.
João Nascimento, jornalista