Suspeitas são presas em operação, em Luziânia e em Valparaíso de Goiás – Foto: Divulgação/Polícia Civil
Duas mulheres foram presas suspeitas de aplicar o golpe do ‘boa noite, Cinderela’ para furtar cartões de crédito, em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. De acordo com a Polícia Civil, as investigadas eram garotas de programa e dopavam as vítimas para roubar os cartões de crédito. Uma das vítimas teve um prejuízo que chegou a R$ 30 mil em apenas um dia.
“Com todas as compras nos cartões e transferências o prejuízo a uma das vítimas foi de R$ 30 mil reais. Isso tudo em um dia. Uma delas inclusive, acabou batendo a caminhonete da vítima enquanto dirigia pela cidade”, explica o delegado Ronivaldo Loureiro, responsável pelo caso.
Em nota, a defesa de uma das suspeitas, a advogada Silvânia Shirles, disse que a cliente está colaborando com as autoridades e que não há laudos periciais que comprovem a presença de quaisquer substâncias nas supostas vítimas, elemento essencial para a tipificação penal que lhe foi imputada.
Também por meio de nota, a defesa da outra investigada, composta pelos advogados José Victor Barros Aguiar e Pedro Ricardo Guimarães da Costa, afirmaram que a investigação não foi capaz de mostrar se as supostas vítimas de fato foram dopadas, como a acusada tinha acesso à senha das supostas vítimas e se quer se houve o emprego de alguma substância, uma vez que não consta prova pericial acerca da utilização de alguma substância.
Segundo a polícia, as investigadas já haviam sido presas em 2024 pelo mesmo crime, mas foram soltas pela Justiça para responder o processo em liberdade. Após a denúncia de novas vítimas, as mulheres foram presas em uma operação no último sábado (10), em Luziânia e em Valparaíso de Goiás, no Entorno do DF.
“Foram diversas vítimas que tiveram cartões de crédito utilizados em compras pela cidade, e tiveram subtração de valores das contas bancárias enquanto estavam dopadas”, disse o delegado.
De acordo com o delegado, ao menos uma das suspeitas possuía um perfil em um site como garota de programa. A partir daí recebiam mensagens dos interessados e marcavam o encontro.
“As suspeitas agiam também pela cidade, como se fossem garotas normais na noite, quando se relacionavam com alguém, no motel, davam bebida para as vítimas com o boa noite cinderela”, completa o delegado.
fonte: g1
