Esporte

Isaquias Queiroz atropela e é campeão no Mundial de canoagem

Brasileiro vence com folga o C1 500m e chega à 13ª medalha em mundiais; país ainda conquista outros dois pódios em dobradinha da paracanoagem

Isaquias Queiroz conquistou neste sábado a medalha de ouro na prova do C1 500m durante o Mundial de canoagem e paracanoagem realizado em Halifax, no Canadá. O campeão olímpico atropelou os adversários com tempo 1min54s49, dois segundos a frente do segundo colocado, o romeno Catalin Chirila. Com a vitória, Isaquias chega à 13ª medalha em Mundiais e pode chegar a marca de 14 pódios ainda nesta edição. Na paracanoagem o Brasil conquistou outras duas medalhas neste quarto dia de evento em águas canadenses.

– Muito feliz de estar aqui um ano depois de Tóquio conquistando mais uma medalha. Meu foco agora é Paris 2024 – vibrou Isaquias, emocionado.

Isaquias liderou a prova do início ao fim, abrindo ampla vantagem nos últimos metros. Algoz na qualificatória do C1 1.000 o romeno Catalin Chirila não conseguiu ameaçar o brasileiro desta vez com parcial 1min56s51. Com o bronze ficou o tcheco Martin Fuksa (1min56s79).

Isaquias Queiroz vence de forma absoluta no Mundial de Canoagem — Foto: Fabio Canhete
Isaquias Queiroz vence de forma absoluta no Mundial de Canoagem — Foto: Fabio Canhete

Neste domingo, Isaquias fará a sua segunda final no Canadá, onde tentará mais uma medalha justamente na prova do C1 1.000, que rendeu a ele o ouro olímpico em Tóquio 2020. As disputas começam a partir das 11h, horário de Brasília, com transmissão do SporTV 2.

Lenda!

Um dos maiores nomes do Brasil em Jogos Olímpicos, Isaquias tem um ouro, duas pratas e um bronze juntando as duas edições que participou – Rio 2016 e Tóquio 2020. Em Mundiais, ele soma agora sete ouros e seis bronzes nas sete edições que disputou.

Dobradinha do Brasil

Entre as finais paralímpicas, destaque para a decisão emocionante da prova do VL2 200m com a presença dos brasileiros Fernando Rufino e Igor Tofalini. Os dois dominaram do início ao fim, disputando remada a remada o ouro e a prata. Melhor para Igor Tofalini que fez tempo 51s67, apenas 33 centésimos a frente do campeão paralímpico Fernando Rufino. O bronze ficou com o português Norberto Mourão.

– Isso só mostra a potência que é o nosso país. Eu e Igor disputamos barco a barco – disse Rufino.

Igor também comentou a medalha.

– Estar treinando, competindo com o Fernando é um prazer para mim. Se eu estiver ao lado dele, é sinal de que estou muito bem preparado. Estou muito feliz – disse.

Contexto da vitória

Na primeira prova realizada na manhã deste sábado, também entre as finais paralímpicas, Adriana Azevedo ficou em sétimo na final do KL1 200m, tempo 57s95 (+06s09). Esta prova foi vencida pela ucraniana Maryna Mazhula, que havia sido prata nos Jogos de Tóquio 2020. Emocionada, ela ressaltou a importância do título mundial para a Ucrânia.

– É uma felicidade poder dar essa alegria ao meu país especialmente nesse momento em que estamos passando por conta da guerra. Desejo esse título aos meus familiares, meus amigos e ao meu país – disse a ucraniana.

Participação brasileira

Completando as provas paralímpicas deste quarto dia de competições, o brasileiro Giovane Paula ficou na sétima posição (49s77) na prova do VL3 200m, vencida pelo bicampeão mundial, o britânico Jack Eyers (47s13).

Medalhista de bronze na conoa durante a sexta-feira, Mari terminou com o oitavo melhor tempo (50s41) na prova do kaiaque KL3 200m.

Fonte: ge

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