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Ladrões levaram 8 peças de coleção de joias reais no Museu do Louvre, em Paris

Entrada principal do Museu do Louvre, em Paris – Foto: Gonzalo Fuentes/Reuters

Ladrões armados e mascarados invadiu o Museu do Louvre, em Paris, na manhã de domingo (19), e roubaram oito peças da coleção de joias e pedras preciosas da Galeria de Apolo, parte do acervo de joias reais da França, em um assalto que durou poucos minutos. O crime, ocorrido em plena luz do dia, mobilizou uma grande operação policial na capital francesa.

Entre as peças roubadas há uuma coroa, um colar, brincos e um broche que pertenceram à realeza francesa. Os itens são do século 19 e avaliados em milhões de euros, repletos de pedras preciosas.

“Vamos recuperar as obras e os autores serão levados à Justiça”, prometeu o presidente francês, Emmanuel Macron, em um post na rede social X.

A promotoria abriu uma investigação sobre o roubo, que ocorreu em plena luz do dia, durou sete minutos e envolveu pelo menos quatro suspeitos, que fugiram em duas motos. Ninguém foi preso.

O roubo ocorreu por volta de 9h30 em Paris (madrugada no Brasil), com o museu aberto a visitantes. Todos tiveram que sair às pressas, e o Louvre foi fechado para o trabalho da perícia.

O museu é o mais visitado do mundo e abriga a Mona Lisa, obra-prima do italiano Leonardo da Vinci. Foram quase nove milhões de visitantes em 2024, sendo 80% estrangeiros.

O governo francês informou que uma das peças roubadas — uma coroa de esmeraldas e diamantes — foi encontrada na rua horas depois, danificada.

O ministro do Interior, Laurent Nuñez, afirmou que os criminosos agiram rapidamente, pouco depois de o museu abrir as portas para visitantes. “Os suspeitos levaram apenas alguns minutos para executar o roubo”, declarou, conforme a BBC. Segundo as primeiras informações, o grupo teria usado uma escada mecânica para alcançar uma janela no primeiro andar, quebrado as vitrines da exposição e fugido em motocicletas.

Trata-se da coroa da imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão III. De acordo com o site do Louvre, a coroa é ornamentada com águias douradas e contém 1.354 diamantes e 56 esmeraldas. A joia foi uma das mais emblemáticas da realeza francesa e fazia parte do acervo permanente do museu.

Coroa da imperatriz francesa Eugênia, uma das peças roubadas do museu do Louvre em 19 de outubro de 2025 – Foto: Divulgação/ Museu do Louvre.

As autoridades informaram que os ladrões não tentaram roubar o diamante Regent, que fica na Galeria de Apolo e é avaliado em mais de US$ 60 milhões, segundo estimativas da casa de leilões Sotheby’s.

Diamante de 140 quilates que faz parte da galeria de Apollo, no museu do Louvre, que foi roubada em 19 de outubro de 2025. A peça, no entanto, não foi levada pelos ladrões. — Foto: Divulgação/ Museu do Louvre

Diamante de 140 quilates que faz parte da galeria de Apollo, no museu do Louvre, que foi roubada em 19 de outubro de 2025. A peça, no entanto, não foi levada pelos ladrões – Foto: Divulgação/ Museu do Louvre

Segundo as investigações iniciais, os criminosos usaram um pequeno guindaste para subir pela fachada do Louvre, arrombaram uma janela, quebraram vitrines com pequenas motosserras e fugiram com as peças.

O ataque ocorreu na Galeria de Apolo, setor que abriga as joias da coroa francesa. Nove peças foram levadas, segundo o Ministério do Interior. Durante a fuga, uma das joias foi encontrada caída nas proximidades do museu.

A ministra da Cultura, Rachida Dati, confirmou a recuperação da peça, que estava danificada. “Um dos itens foi encontrado próximo ao museu, aparentemente deixado cair durante a fuga”, afirmou.

Nuñez destacou que as joias roubadas possuem um valor cultural “de magnitude incalculável”. “São peças inestimáveis e de valor patrimonial imensurável”, afirmou o ministro.

Segundo a imprensa local, o Diamante Regent — de 140 quilates e considerado a joia mais valiosa da coleção — não foi levado. Já a emissora BFM relatou que o grupo pode ter tentado abrir um segundo armário com outros tesouros reais.

A ministra da Cultura, Rachida Dati, confirmou a recuperação da peça, que estava danificada. “Um dos itens foi encontrado próximo ao museu, aparentemente deixado cair durante a fuga”, afirmou.

De acordo com o site do Louvre, a coroa é ornamentada com águias douradas e contém 1.354 diamantes e 56 esmeraldas. A joia foi uma das mais emblemáticas da realeza francesa e fazia parte do acervo permanente do museu.

Nuñez destacou que as joias roubadas possuem um valor cultural “de magnitude incalculável”. “São peças inestimáveis e de valor patrimonial imensurável”, afirmou o ministro.

Segundo a imprensa local, o Diamante Regent — de 140 quilates e considerado a joia mais valiosa da coleção — não foi levado. Já a emissora BFM relatou que o grupo pode ter tentado abrir um segundo armário com outros tesouros reais.

O que se sabe sobre o roubo

Não se sabe se alguém do museu ajudou os ladrões. Segundo as investigações, os homens que invadiram o museu estavam encapuzados e usavam coletes amarelos como disfarce.

Investigadores vão revisar imagens das câmeras de segurança e entrevistar funcionários que estavam no local.

De acordo com a ministra da Cultura francesa, ninguém ficou ferido na ação criminosa.

O que é a Galeria de Apolo

O site oficial do Museu do Louvre descreve a Galeria de Apolo como uma obra do rei Luís XIV, o “Rei Sol”. Ele reconstruiu a sala após um incêndio no palácio, em uma homenagem ao deus grego Apolo, que simbolizava a luz. A sala abriga joias e pedras preciosas da realeza francesa.

A Galeria de Apolo, no Museu de Louvre, em Paris, em imagem de arquivo — Foto: Museu do Louvre/Divulgação

A Galeria de Apolo, no Museu de Louvre, em Paris, em imagem de arquivo – Foto: Museu do Louvre/Divulgação

Ao todo, o Louvre reúne mais de 33 mil obras e tem um histórico de furtos e tentativas de roubo. O mais famoso foi em 1911, quando a Mona Lisa desapareceu de sua moldura, roubada por Vincenzo Peruggia, um ex-funcionário que se escondeu dentro do museu e saiu com a pintura debaixo do casaco. A obra foi recuperada dois anos depois, em Florença. O episódio ajudou a transformar o retrato na obra de arte mais conhecida do mundo.

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