Esporte

Náutico vence o Vila Nova por 2 a 1 e leva R$ 2,1 milhões de premiação

O Náutico está classificado à terceira fase da Copa do Brasil. O Timbu venceu por 2 a 1 o Vila Nova, nos Aflitos, na noite desta quinta-feira, e avançou de fase no torneio – de quebra, embolsou mais R$ 2,1 milhões na conta. A vitória, diga-se, teve muita emoção. Veio no último lance do jogo, aos 53, em gol marcado por Nathan, quando a partida estava empatada em 1 a 1 e se encaminhava para uma decisão por pênaltis. O Tigre marcou com Neto Pessoa o seu único gol, enquanto os donos da casa abriram o placar com o prata da casa Kayon.

Dinheiro na conta

Com o acréscimo de R$ 2,1 milhões pela classificação, o Náutico já embolsa em cotas R$ 3,75 milhões na Copa do Brasil. Quase um ano de folha salarial de todo o elenco “pagas” apenas em premiação. O Vila Nova, que fica pelo caminho, arrecadou R$ 2,65 milhões (R$ 1,25 mi + R$ R$ 1,4 mi).

Pós-euforia pela vitória, o Náutico volta a campo neste domingo, diante do Salgueiro, novamente nos Aflitos, pelo Campeonato Pernambucano – onde figura na quarta colocação e, em caso de triunfo, pode assumir a terceira posição na tabela. Na Copa do Brasil, o time pernambucano aguarda a definição do próximo adversário via sorteio. Já o Vila encara o Cuiabá em nova decisão: o jogo de ida da Copa Verde, quarta, às 19h30.

Primeiro tempo

O Náutico encurralou o Vila Nova do início ao fim no primeiro tempo. Logo de cara, o Tigre até assustou em bobeada na defesa alvirrubra, com Neto Pessoa finalizando para Vagner segurar. Mas só. O Timbu, por outro lado, aproveitava para empurrar o Vila para seu campo de defesa, explorando erros de iniciação da equipe. Foi assim que Matheus Carvalho, em contragolpe após roubada de bola, na entrada da área, chutou. Vanderlei se jogou para evitar o gol. Depois, Paul Villero arrancou pela linha de fundo e mandou na trave. O abafa deu resultado. Minutos depois, o Náutico abriu o placar. Souza pisou na área, finalizou e Vanderlei defendeu. Só que no rebote tinha Kayon, que deu um toquezinho de cabeça para mandar no fundo das redes do Vila. Em vantagem, o Timbu seguiu a batida e teve mais duas chegadas, ambas com Paul Villero, mas o goleiro do Tigre salvou. O Vila tentava sair mais para o jogo – embora errasse em demasia na construção ofensiva – e Vagner, efetivamente, só voltou a trabalhar aos 31 minutos. Neto Pessoa lançou para Guilherme Parede, que deu um toquezinho na área e o arqueiro do Timbu encaixou. Nos minutos finais, Lourenço viu clarão na defesa do Náutico, arriscou de longe e Vagner, de novo, espalmou.

Segundo tempo

O Vila voltou com outra postura, mas sem, entretanto, construir chances reais de gol nos primeiros minutos do segundo tempo. Até aparecer com Neto Pessoa, arriscando de fora da área, e Lourenço, em bela cobrança de falta, obrigando Vagner salvar o gol de empate do Tigre. Postado para se defender e contra-atacar em velocidade, o Náutico voltou a assustar aos 18 minutos. E com uma grande chance desperdiçada por Matheus Carvalho. Jael deu lindo toque em profundidade para Paul Villero, que avançou sozinho para a área e viu Matheus Carvalho, do outro lado, pedindo. O atacante do Timbu tocou, mas Matheus, cara a cara com Vanderlei, chutou em cima do arqueiro do Tigre. Não seria a única chance perdida dos alvirrubros. Jael achou Diego Ferreira na área, mas o lateral-direito se perdeu completamente com a bola e Vanderlei pegou. Fez-se jus, então, à máxima do futebol: quem não faz, leva. Os alvirrubros controlavam a partida até os 45 minutos, quando Neto Pessoa aproveitou falha de Odivan, subiu para cabecear no canto de Vagner, que só olhou. Classificação indo para os pênaltis? Não. Porque Nathan estava lá. No último lance do jogo, Souza mandou no primeiro pau, a bola sobrou para Paul Villero, que acabou bloqueado pela defesa do Vila, mas, na entrada da área, o volante alvirrubro não perdeu. Mandou no canto de Vanderlei, que só olhou.

Premonição?

Decisivo para o Náutico, Nathan diz que sonhou com gol na Copa do Brasil

O meio-campista Nathan, autor do gol salvador, revelou que sonhou com o momento e sabia que poderia decidir o jogo: “Quando Dado (Cavalcanti, técnico) me chamou, imaginei que podia decidir”. Foi o primeiro gol da carreira profissional do atleta, que se formou na base do Fluminense e está por empréstimo ao Náutico.

Fonte: ge

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo