PF destrói 7 mil pés de maconha em terras indígenas no MA
Pés de maconha foram destruídos no Maranhão – Foto: Divulgação/PF
A Polícia Federal (PF) começou na última sexta (19) uma operação no Maranhão para erradicar o cultivo ilícito de maconha em terras indígenas. O foco é o município de Grajaú, que fica a 570 quilômetros de São Luís.
Até o momento, 12 pessoas foram presas em flagrante e poderão responder pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico. As penas somadas podem chegar a 30 anos de prisão.
Os policiais eliminaram mais de sete mil pés de maconha, distribuídos em uma área de cerca de 7.680 metros quadrados. Também apreenderam maconha pronta, equipamentos de prensa de drogas e armas.
A Operação Terra Livre mobiliza uma força-tarefa de 65 policiais federais, além de agentes da Polícia Rodoviária Federal, Corpo de Bombeiros, Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Secretaria de Segurança Pública do Maranhão, Polícia Militar e Polícia Civil.
A realização da Operação Terra Livre tem um impacto significativo no combate ao tráfico de drogas na região, desarticulando uma rede que se aproveitava de terras indígenas para o cultivo ilícito. A operação não apenas elimina uma grande quantidade de drogas prontas para a distribuição, como também envia uma mensagem clara de que as autoridades estão vigilantes e atuantes no combate a essas atividades criminosas.
Operação Terra Livre, no Maranhão – Foto: Divulgação/PF
Dentro das comunidades, a reação à presença das autoridades e ao desmantelamento das operações de cultivo de maconha é mista. Enquanto alguns moradores apoiam as intervenções por entenderem a necessidade de restaurar a lei e a ordem, outros expressam preocupações com a militarização de suas regiões. As autoridades, por sua vez, reforçam que a operação visa primordialmente desarticular o tráfico de drogas e garantir a proteção das terras indígenas de usos indevidos.
Para fortalecer o relacionamento com a população local, estão sendo realizados trabalhos de conscientização e parcerias com lideranças comunitárias para ajudar no monitoramento e prevenção de atividades ilícitas no futuro.