Foto: Divulgação / APS
Em 2024, a movimentação de cargas nos portos brasileiros deve crescer 6% em relação a 2023. Em São Paulo, o porto de Santos – maior do país – já movimentou mais de 150 milhões de toneladas, um recorde para o período. Parece muito, mas poderia ser mais. Para aumentar a participação do país no mercado internacional, o Brasil teria que movimentar 60% mais mercadorias. O tema foi discutido no Fórum Conexão Porto – Indústria, promovido pela Record Litoral e Vale, no litoral paulista.
No acumulado de janeiro a outubro foram movimentadas 153 milhões de toneladas de cargas, crescimento de 7,7% sobre o mesmo período de 2023, destacando o recorde histórico para o período. “Os resultados alcançados até outubro de 2024 são fruto de uma operação eficiente, aliada a investimentos estratégicos que ampliaram nossa capacidade e competitividade”, afirma o presidente da APS, Anderson Pomini.
Os embarques totalizaram 10,9 milhões de toneladas em outubro, com aumento de 1,4% sobre o mesmo mês de 2023, acumulado nos dez meses deste ano 112,9 milhões, aumento de 6% em relação a igual período do ano passado.
Os desembarques tiveram aumento expressivo de 30,0%, alcançando 4,6 milhões de toneladas em outubro deste ano. No acumulado de janeiro a outubro de 2024 foram 40,0 milhões de toneladas, 13,0% superior a igual período do ano passado.
De toda a movimentação do Porto de Santos, a de contêineres também continua aquecida, alcançando recorde importante, segundo a APS, com 493,7 mil TEU movimentados em outubro, 12,3% superior ao mesmo mês de 2023. No acumulado de janeiro a outubro deste ano a movimentação foi de 4.548 TEU, aumento de 15,4% sobre os dez meses do ano passado.
Segundo a APS, a corrente comercial brasileira, via Porto de Santos, também cresceu, atingindo US$ 147,3 milhões de janeiro a outubro de 2024, correspondendo a 29,0% do total nacional. Os demais portos do país juntos operaram 51,6% da corrente comercial (US$ 262,2 milhões). A China segue como principal parceiro comercial (27,9%), enquanto o estado de São Paulo concentra 53,6% das transações externas realizadas pelo porto.
