Polícia

Vítimas que denunciaram lesões em clínica da influenciadora Karine Gouveia e marido chega a 60

Karine Gouveia e Paulo César, casal investigado pela Polícia Civil – Foto: Reprodução/Redes Sociais

Polícia Civil de Goiás, informou que chega a 60 o número de vítimas que denunciaram ter tido lesões na clínica dos influenciadores Karine Gouveia e Paulo César Dias. O casal foi preso no dia 18 de dezembro. Karine e Paulo passaram por audiência de custódia no dia seguinte e tiveram as prisões mantidas pela justiça.

O delegado Daniel Oliveira explicou que as vítimas incluem pessoas de diversas cidades e estados brasileiros, além de outras que moram no exterior e viajaram a Goiânia após serem atraídas por publicidades veiculadas nas redes sociais.

De acordo com a polícia, as vítimas foram submetidas a exames de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML). Algumas tiveram sequelas permanentes, como perda de olfato e necessidade de múltiplas cirurgias corretivas.

O Conselho Regional de Odontologia (CRO/GO) informou que “eventuais procedimentos administrativos de fiscalização do órgão são sigilosos, não sendo possível compartilhar sua existência ou desdobramentos”. A instituição disse ainda que cirurgiões-dentistas têm formação e capacidade técnica para realizar procedimentos de harmonização orofacial, desde que respeitados os limites de atuação da profissão, a legislação vigente e os princípios éticos que regem a Odontologia.

À esquerda: vítima de procedimento feito em clínica da infleunciados, à direita: Karine Gouveira e Paulo César – Foto: Reprodução/Redes Sociais

Karine e Paulo seguem temporariamente presos na Casa do Albergado, que abriga pessoas que cumprem pena em regime aberto, ou seja, pessoas que foram presas por crimes cometidos sem violência. Em nota na ocasião da prisão, a defesa do casal informou que não há motivação para a manutenção da prisão e que ambos podem responder às acusações em liberdade sem qualquer prejuízo para o processo porque a clínica já está com as suas atividades suspensas.

Os outros responsáveis técnicos da clínica, um dentista e uma médica, que tinham sido presos, foram soltos após uma decisão da Justiça. O JUO não conseguiu contato com a defesa dos demais investigados até a última atualização desta reportagem.

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