Cidades

Instituto Patris assume a gestão da Maternidade Dona Iris, em Goiânia

A gestão do Hospital Maternidade Dona Iris (HMDI), passou para o Instituto Patris, neste sábado (23) nas primeiras horas do dia e “colocou todo o sistema para retomar o funcionamento normal”, falando inclusive em pagamentos. A unidade passou por situação de desabastecimento na sexta-feira (22), quando a gestão era unicamente da Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc) – que reclama de atrasos de repasses para a aquisição de insumos básicos.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde – SMS, a decisão busca restabelecer a assistência materno-infantil, diante do risco de desassistência a gestantes e crianças. A pasta informou que o objetivo é garantir o funcionamento dos atendimentos de urgência e emergência, além de normalizar o fornecimento de insumos e medicamentos. “Nosso esforço é devolver estabilidade ao hospital e assegurar que o cidadão tenha acesso a um atendimento contínuo e seguro”, disse o secretário municipal de Saúde, Luiz Pellizzer.

Também, a Associação Hospitalar Beneficente do Brasil (AHBB) iniciou na noite de sexta-feira, 22, a oferta de serviços de anestesiologia na Maternidade Nascer Cidadão. A medida faz parte do processo de transição que prevê a futura gestão da unidade pela associação.

Apesar do anúncio da SMS, a mudança no HMDI é marcada por rupturas. Um comunicado da Fundahc, divulgado aos colaboradores na noite de sexta-feira, 22, os funcionários, apontam que a transição ocorreu de forma abrupta.

Segundo a fundação, a SMS havia informado anteriormente que o Instituto Patris assumiria a unidade apenas em sexta-feira, 29, permitindo a conclusão de um cronograma técnico de repasse de responsabilidades. No entanto, um novo ofício, expedido no fim da tarde de sexta-feira, 22, antecipou a mudança para a manhã do dia seguinte, decisão classificada pela Fundahc como “unilateral” e inesperada.

A nota também evidencia preocupação com os vínculos trabalhistas. A Fundahc informou que não fará rescisões contratuais até que a Prefeitura defina a composição de valores em aberto e assegure o pagamento integral dos direitos de seus funcionários. “Não se trata apenas de atos administrativos, mas da preservação de vidas humanas e da proteção de trabalhadores que sempre asseguraram a continuidade da assistência nesta unidade de saúde”, destacou a entidade no documento.

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