Equatorial Goiás inicia construção de nova linha em Goiânia
· Linha Carajás vai interligar subestações da capital, o que vai proporcionar suplência em caso de falhas no fornecimento, entre outros benefícios;
· Orçada em R$ 6 milhões, obra vai beneficiar quase 700 mil pessoas e garantir atendimento à crescente demanda da capital.
A Equatorial Goiás deu início à construção da linha de distribuição de alta tensão Carajás – Atlântico-Campinas, que vai interligar diretamente a Subestação Carajás à Subestação Atlântico e a Subestação Carajás à Subestação Campinas. A obra totaliza investimentos de R$ 25 milhões e está prevista para durar cerca de três meses, beneficiando quase 700 mil moradores da capital.
A nova linha vai interligar três grandes subestações de Goiânia: Carajás, Xavantes e Anhanguera. Estes pontos de suprimento são interfaces com o Sistema Interligado Nacional (SIN), responsável pelo atendimento ao mercado através da integração dos recursos de geração e transmissão com segurança operacional e confiabilidade, de modo a evitar interrupções no abastecimento. Com a execução desta obra, o sistema de alta tensão em toda a região compreendida pelas subestações Campinas, Atlântico, Ferroviário e Aeroporto será robustecido.
Essa linha de 8,7 quilômetros de extensão vai proporcionar que toda a distribuição de energia da capital seja operada em anel ou radial, viabilizando suplência sistêmica, ou seja, em caso de falha as cargas sempre poderão ser transferidas, minimizando ou até mesmo evitando interrupções no fornecimento de energia.
O superintendente técnico da Equatorial Goiás, Roberto Vieira, explica na prática como o sistema vai funcionar. “Hoje a Subestação Atlântico é suprida pela Anhanguera. Qualquer falha na Subestação Anhanguera ou na linha Anhanguera-Atlântico nos deixa com atendimento fragilizado, interrompendo o fornecimento de energia para grande parte dos clientes do Jardim Atlântico e região. Com a entrada da linha Carajás, a Subestação Atlântico poderá ser suprida tanto por Carajás como por Anhanguera, ou seja, temos duas opções de suprimento para a região, o que aumenta a confiabilidade do fornecimento de energia.”
Roberto explica que o mesmo caso vale para as subestações que atendem as regiões dos bairros Setor Campinas, Setor Ferroviário e Setor Aeroporto. “Hoje, uma falha na linha Campinas-Ferroviário interrompe o fornecimento de energia para grande parte dos clientes do Setor Campinas, Coimbra e região. Com a entrada da linha Carajás, a Subestação Campinas poderá ser suprida tanto por Carajás como por Ferroviário. E falha na Subestação Xavantes, como já ocorreu, deixa as subestações Campinas, Ferroviário e Aeroporto parcialmente supridas, minimizando o impacto no fornecimento de energia dos clientes da Região Central e Vale do Meia Ponte.”
O presidente da Equatorial Goiás, Lener Jayme, lembra que o calor recorde de 2023 provocou intermitência no fornecimento de energia da capital nos horários de pico por falta de suplência. “A linha Carajás é uma obra essencial para a distribuição de energia em Goiânia. Além de robustecer o sistema, dando mais estabilidade e confiabilidade no fornecimento de energia da capital, que tem demanda crescente por energia, a nova linha vai possibilitar a expansão da rede e, consequentemente, viabilizar novos investimentos. Esse é o nosso objetivo, crescer juntos com Goiás, pelo futuro todo dia.”
Obra
A construção da nova LDAT envolve cerca de 50 trabalhadores e abrange os bairros Parque Anhanguera, Faiçallville, Jardim Presidente, Parque Santa Rita, Rio Formoso, Residencial Canadá, Moinho dos Ventos e Residencial Brasil Central. Durante o cronograma poderá haver interdições de ruas e desligamentos programados no fornecimento de energia, que serão previamente informados para os moradores.
A obra também prevê supressão e poda de árvores, para que não entrem em contato com a rede elétrica. A distribuidora destaca que as intervenções têm licença da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) e que será realizada compensação ambiental por meio da doação de mudas, conforme indicação do órgão municipal.
A distribuidora ressalta que a linha também segue todas as normas técnicas em relação aos parâmetros de segurança, além de ter a anuência da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), órgão regulador do setor elétrico brasileiro, e do Operador Nacional do Sistema (ONS), que já manifestou a necessidade da linha para a capital.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Grupo Equatorial